Vitória histórica do Flamengo nos bastidores. A CBF ajudou. E a Conmebol anulou a expulsão de Plata. Árbitro Andrés Rojas não apita mais a Libertadores
O que era remoto se tornou real. Direção da CBF também cobrou a Conmebol no absurda expulsão de Plata. E ela foi anulada. “A arbitragem teve ato sem vergonha”, resumiu o diretor do Flamengo, José Boto. Ele tem medo do jogo na Argentina
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Uma vitória histórica do Flamengo.
E do futebol brasileiro.
Por décadas o futebol argentino foi muito mais forte na Conmebol.
A situação está mudando.
Até pela situação econômica do Brasil em relação ao restante da América do Sul.
Os últimos seis campeões da Libertadores são brasileiros.
A péssima arbitragem do colombiano Andrés Rojas, ontem no Maracanã, tinha de ser corrigida. Ao menos em parte.
Ele teve influência direta no confronto entre Flamengo e Estudiantes.
Pênalti não marcado, cartões em excesso aos brasileiros. E a absurda expulsão de Plata. Ele dividiu a bola com o zagueiro Facundo Rodríguez, que simulou ter sido atingido por uma solada imaginária.
Rojas deu o segundo amarelo a Plata. E mostrou o vermelho. O VAR não pôde interferir, corrigir o erro. Ele só entraria em ação se fosse cartão vermelho direto.
A revolta do Flamengo foi imediata.
A cúpula da CBF acabou acionada para ajudar o clube mais popular do país, em uma justa reivindicação.
A de tentar, ao menos, anular a expulsão do atacante flamenguista.
O ato seria simbólico.
Desmoralizaria, de forma merecida, o juiz Rojas.
Observadores da Conmebol na partida já haviam avisado a direção da entidade: o desempenho de Rojas foi ‘péssimo’. E ele já foi afastado. Não deverá apitar mais a Libertadores deste ano.

Rapidamente a Conmebol agiu.
Tratou de divulgar um comunicado avisando que houve erro na expulsão do jogador do Flamengo.
E em seguida, no início da tarde, divulgou outro, avisando que a expulsão de Plata estava anulada.
A nota da Conmebol foi direta.
“Por meio deste comunicado, informo que, de acordo com as informações prestadas pela Comissão de Arbitragem e após a devida análise, a Unidade Disciplinar informa que a comunicação de medidas disciplinares referentes ao jogador Gonzalo Jordy Plata Jiménez foi modificada.
“Consequentemente, confirma-se que o referido jogador não está suspenso para a próxima partida oficial do seu clube na CONMEBOL Libertadores de 2025.”
A direção do Flamengo foi a primeira a ser avisada. E a informação repassada da Gávea a alguns jornalistas.
Mas o diretor de futebol rubro negro, José Boto fez seu papel. Não comemorou. Pelo contrário. Aproveitou a decisão para detonar ainda mais a arbitragem colombiana. E mostrou sua preocupação com a partida decisiva, em Buenos Aires.
“Não é um erro de campo, mas é um erro que tira um jogador, um profissional do jogo seguinte. É um erro que prejudica a equipe, e eu acho que tudo aquilo que são erros grosseiros devem ser corrigidos, seja pelo VAR, por decisões posteriores, ou dos concelhos de arbitragem, seja o que for.
“Pronto, agora vou falar em nome pessoal, não como alguém do futebol e nem como alguém do Flamengo.
“Aquilo que me parece realmente é que a arbitragem teve um ato tão sem vergonha que a Conmebol se deixou na obrigação de, dentro daquilo que poderia fazer, já que não poderia rever o pênalti e nem reverter o resultado, reverteu aquilo que era possível, que era a expulsão do Plata”, disse em um programa esportivo, hoje à tarde.
E ele mostrou preocupação com a partida na Argentina, de volta contra o Estudiantes. Ela vale uma vaga à semifinal da Libertadores.
“Eu me preocupo muito com isso. Se na nossa casa, perante 65 mil torcedores, um árbitro não tem vergonha de fazer o que fez ontem, preocupa-me o que pode fazer na casa do adversário. Sabendo como são as torcidas argentinas, como os jogadores argentinos levam o jogo para certos caminhos que têm este tipo de picadilha (provocação) entre os jogadores, travar o jogo, há pouco eu vi o Filipe falar sobre isso.
“E nós não somos uma equipe tão habituada a fazer isso, somos uma equipe que gosta de jogar, que gosta que o jogo corra, que o jogo tenha seguimento. Por isso confiamos que a Conmebol mande para lá um árbitro com coragem e que não se deixe intimidar pelo ambiente. Nós não queremos ser beneficiados, nós queremos ganhar ou perder dentro de campo.”
Após a anulação da expulsão, houve festa na Gávea.
Mas o blog apurou que também na CBF.
É o futebol brasileiro ganhando força fora dos gramados...