'Vitória gigantesca.' Mancini eufórico. Corinthians surpreendente
O Corinthians se impôs diante do líder, o Internacional, 1 a 0, em Itaquera. Mancini fez o time, limitado, se impor. Marcou, travou o apático time gaúcho
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
"Para o nosso momento, ela é gigantesca.
"O Corinthians busca recuperação no campeonato.
Nada melhor do que vencer o líder.
"Não deixamos o Inter finalizar nenhuma bola no gol.
"Cássio não fez uma defesa.
"Eu falava há 72 horas que não chutamos no gol do América Mineiro.
"E 72 horas depois não permitimos que o líder chutasse no nosso gol.
"Veja como é o futebol."
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Vagner Mancini era a imagem da euforia, após a surpreendente vitória do Corintians, diante do Internacional, líder do Brasileiro, em Itaquera.
Davó, atacante que foi aposta de Mancini, marcou o gol decisivo ontem, por 1 a 0.
O que fez com que o limitado elenco colocasse o clube na nona colocação no Brasileiro.
Mancini parece que pilota uma montanha russa no Corinthians.
Em cinco partidas, venceu três.
Mas perdeu duas, com direito a goleada por 5 a 1 para o Flamengo.
E não tem a confiança de Mario Gobbi e de Duílio Monteiro Alves, favoritos à eleição corintiana, dia 28 de novembro. Ambos querem outro treinador, não Mancini.
Ele sabe que só existe uma salvação.
O Corinthians começar a ganhar como não fez até agora, em 2020.
Por ter um elenco limitado.
Mancini estava tão feliz após o jogo que fez questão até de revelar sua tática contra o Internacional.
"Nesta estratégia de hoje era importante ter atleta de velocidade pra ocupar o espaço. Inter tem jogo apoiado, bem treinado, invicto e lidera Brasileirão.
"Mas é um time que não tem tanta velocidade para ocupar espaços. Em função disso, a estratégia era numa roubada de bola ter velocidade", disse.
Por isso, colocou Matheus Davó no time.
O próprio jogador confessou que não esperava entrar na partida.
O treinador corintiano estava muito animado.
Além da importantíssima vitória.
Ele sabia que a decisão de afastar Sidcley, por falta de comprometimento, atingiu os atletas.
Tanto que eles lutaram muito.
Tiraram oxigênio, não deixar o time gaúcho jogar.
Havia sempre dois corintianos para cada do Internacional, nas bolas divididas.
"Esse jogo tem que ser e deve ser um divisor de águas. Não podemos aceitar o jogo do Corinthians como contra América.
"Não foi um jogo terrível, tivemos oportunidades e volume, mas o que o torcedor quer ver é o que viu hoje. Isso foi passado aos atletas. Tivemos uma conversa verdadeira de muita cobrança. Faço isso com costume. Às vezes tem de botar dedo na ferida e falar verdade.
"Sempre vou falar", avisou Mancini.
O Corinthians volta a jogar na quarta-feira.
Precisa vencer em Belo Horizonte.
Ao América, de Lisca Doido, serve o empate.
A partida é eliminatória.
Das oitavas de final da Copa do Brasil.
De depressivo, agora Mancini está eufórico...
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