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VAR chato, irritante, mas justo. Empate dolorido para o Corinthians

O time de Fábio Carille foi melhor durante todo o jogo. Saiu na frente. Mas a falha em um escanteio custou a vitória. Gabigol, em posição legal, empatou

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Gabigol. Espera de seis minutos, por conta do VAR. Mas comemorou o empate
Gabigol. Espera de seis minutos, por conta do VAR. Mas comemorou o empate Gabigol. Espera de seis minutos, por conta do VAR. Mas comemorou o empate

São Paulo, Brasil

Escanteio para o Flamengo.

Gil corta de cabeça.

A bola sobra para Pedrinho.

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Ele nem pensa, toca para Fagner.

A arrancada é desenfreada.

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Desespero para a zaga do time carioca, desmontada.

O passe do lateral chega para Vagner Love.

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Acompanhado por Berrio, o atacante flamenguista o derruba, com um leve toque por baixo, que o faz tropeçar.

Pênalti.

Clayson cobra com talento, deslocando Diego Alves.

1 a 0, Corinthians.

Gol com assinatura de Fábio Carille.

Aos 16 minutos do segundo tempo.

Escanteio para o Flamengo.

Renê cobra.

Willian Arão sobe e cabeceia forte.

Cássio espalma.

Gabigol, sozinho, empurra para as redes.

O impedimento é marcado.

Mas os árbitros de vídeo são firmes.

E pedem para ver o lance de todos os ângulos.

Leandro Vuaden tem de esperar.

Irritantes seis minutos para o VAR decidir.

Júnior Urso demorou um décimo de segundo para sair.

E deu condição legal para o atacante.

1 a 1, aos 39 minutos.

Gol com a assinatura do VAR.

Empate no Itaquerão.

Pior para o Corinthians, que foi melhor durante todo o jogo.

Principalmente no segundo tempo.

Clayson fez uma boa partida. Apesar do forte esquema de marcação carioca
Clayson fez uma boa partida. Apesar do forte esquema de marcação carioca Clayson fez uma boa partida. Apesar do forte esquema de marcação carioca

O clube segue em oitavo no Brasileiro.

E, na quinta, joga pela Sul-Americana, também no seu estádio.

Resultado excelente para o Flamengo, que trava a crise com a eliminação da Copa do Brasil. Está em terceiro na luta pelo Brasileiro. Conseguiu um resultado que dá mais moral para começar a decidir sua sorte, nas oitavas-de-final da Libertadores.

Importante a postura, a personalidade de Jorge Jesus.

Apesar de todos os protestos de torcedores contra Diego, pela displicência na disputa de pênaltis, contra o Athetico Paranaense, o treinador não só manteve o meia no time. Como o fez, outra vez, capitão flamenguista.

O técnico ganhou o elenco de vez.

"O empate foi justo. Mas achamos tudo estranho o que aconteceu (no aeroporto, no embarque para São Paulo, com a torcida protestando). Não havia justificativa. Fomos eliminados nas penalidades. A torcida do Flamengo sentimentalmente... Mas passou.

"O Diego demonstrou o quanto é bom jogador, o grande capitão que é. No jogo, tinha sido o melhor jogador.

Eu não fui dar satisfação (para os torcedores), só pedi que respeitassem. Para gostar o clube, tem que gostar dos jogadores. Não há time sem jogadores. Estas decisões não sei se são comuns no Brasil. No campo, xinguem, fora do palco acabou", desabafou o treinador rubro-negro, muito mais preocupado em desabafar pelos incidentes após a eliminação da Copa do Brasil do que falar sobre o empate com o Corinthians.

"Foi um balde de água fira, a gente estava melhor no segundo tempo. Jogo grande é assim. Cássio fez uma grande defesa, infelizmente sobrou para o Gabigol na mesma linha", lamentou Clayson.

"A gente saiu chateado pelo jogo que a gente fez. Um jogo bom, o resultado poderia ser melhor, mas muito feliz pelo desempenho de hoje. Enfrentamos um grande time. Mas o time está no caminho", disse, entusiasmado, Carille.

O plano tático corintiano foi mesmo aprimorado.

As linhas, no tradicional, 4-1-4-1, se desdobravam, marcando a saída de bola carioca. Impedindo a velocidade nas transições, que o treinador português tanto exige.

O Flamengo não poderia ser mais tradicional.

Atuou no seguro 4-4-2, sem se expor.

Jorge Jesus sabia.

Uma derrota teria reflexos péssimos para o ambiente.

O Corinthians controlou a partida desde o primeiro tempo.

A grande falha ainda está quando tem a bola perto da definição, do arremate. Faltam grandes meias. Pedrinho e Sornoza seguem sem conseguir infiltrar, encontrar, com frequência, os atacantes entre as zagas adversárias.

E também há deficiência nos arremates de fora da área.

O Flamengo pelo menos conseguia se defender bem. A sua defesa não ousou contra o Corinthians fazer a marcação alta. Não. Permaneceu de maneira tradicional, esperando o time paulista atacar.

O polêmico gol. Seis irritantes minutos até a definição do VAR
O polêmico gol. Seis irritantes minutos até a definição do VAR O polêmico gol. Seis irritantes minutos até a definição do VAR

Na segunda etapa, o Corinthians voltou muito melhor.

Saiu na frente, com o contragolpe treinado à exaustão por Carille.

Tinha tudo para ganhar o jogo.

Porém falhou em uma bola levantada para a área.

Arão jamais poderia ter cabeceado livre.

O VAR foi chato, irritante, mas justo.

Seis minutos é tempo demais.

A paralisação acabou com o ânimo da partida.

E o Corinthians tem de chorar o empate.

Desperdiçou dois pontos fundamentais em casa...

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