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Cosme Rímoli - Blogs

Vale quer resgate da imagem pelo futebol após Mariana e Brumadinho

Mineradora negocia patrocínio com Cruzeiro, Atlético e América. Para tentar recuperar a imagem desgastada com as terríveis quedas das barragens

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

A Vale busca recuperar sua imagem desgastada com quedas das barragens
A Vale busca recuperar sua imagem desgastada com quedas das barragens

São Paulo, Brasil

259 mortos e 11 desaparecidos.

Esse foi o trágico saldo do terrível rompimento da barragem de Brumadinho, no dia 25 de janeiro de 2019.

No dia 5 de novembro de 2015, foi a barragem de Mariana que rompeu. 


Morreram 18 pessoas. 

E uma está desaparecida até hoje.


A imagem da mineradora Vale está marcada, desgastada, desvalorizada por esses dois acidentes.

É uma das maiores empresas de mineração do mundo.


Maior produtora de minério de ferro, de pelotas e de níquel.

Produz ainda manganês, ferroliga, cobre, bauxita, potássio, caulim, alumina e alumínio.

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No setor de energia elétrica, a empresa participa em consórcios e atualmente opera nove usinas hidrelétricas, no Brasil, no Canadá e na Indonésia.

O ativo, em março, da Vale Sociedade Anônima, apontava R$ 439,71 bilhões. O patrimônio líquido: R$ 172,90 bilhões.

A empresa procura, com publicidade, tentar resgatar sua imagem no Brasil, no mundo.

E agora, em plena pandemia, a empresa quer investir em um segmento carente, necessitado de dinheiro.

O futebol mineiro.

A Vale negocia com os três grandes.

Um na Série A.

E dois na Série B.

O Atlético.

Cruzeiro e América.

Rompimento da barragem de Brumadinho. 259 mortos. 11 desaparecidos
Rompimento da barragem de Brumadinho. 259 mortos. 11 desaparecidos

Conselheiros confirmam o início das negociações.

Seria feito primeiro um teste menor.

De pouco investimento.

No uniforme dos clubes.

Seriam pagos R$ 3 milhões para Cruzeiro e Atlético.

E R$ 1 milhão ao América.

Dependendo do retorno, o investimento seria muito maior.

Tudo ainda está no estágio inicial.

A pandemia facilita.

Porque os clubes estão passando por enormes dificuldades financeiras.

Se a situação no mundo estivesse 'normal', seria mais difícil para a mineradora estampar seu logotipo nas camisas dos clubes.

A rejeição pelos acidentes terríveis seria enorme.

Agora, a necessidade impera.

Se as propostas forem oficiais, serão aceitas...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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