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Valdívia jogou com covid. Protocolo da CBF é absurdo

Laboratório de Alagoas envia resultado para supervisor do jogo. E Valdívia é retirado da partida. Mas jogou infectado por 45 minutos

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Valdívia jogou 45 minutos contra o CSA com Covid. O protocolo da CBF tem de ser revisto
Valdívia jogou 45 minutos contra o CSA com Covid. O protocolo da CBF tem de ser revisto

São Paulo, Brasil

O Avaí não conseguirá a anulação do empate em 1 a 1 com o CSA, ontem em Maceió.

Mas o que aconteceu em Alagoas é deprimente.

Valdívia, ex-Internacional, estava disputando uma partida importantíssima para o destino dos dois clubes na Série B.

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Quando, no intervalo, chega o diagnóstico que ele estava com covid-19.

Um absurdo.

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Ele teve contato com todos os jogadores do Avaí, do CSA, com a arbitragem, funcionários do estádio, do hotel.

Valdívia havia sido examidado com 72 horas de antecedência do jogo de ontem, como prevê o estatuto da CBF. O resultado deu negativo.

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Ele e mais nove atletas fizeram novo exame em Maceió, ontem pela manhã. Só os dez porque os atletas que já tiveram a doença não se submetem a novos exames, pelo protocolo da CBF.

O resultado deveria sair na noite de sábado ou na manhã deste domingo.

Mas de maneira muito estranha, foi divulgado direto para o supervisor do jogo, Osvaldo Lourenço da Silva Junior.

E no intervalo da partida, ele avisou a delegação do Avaí que Valdívia deveria ser retirado do jogo.

O laboratório que o jogador fez o exame, em Maceió, Lufer Laboratório de Análises Clínicas, pertence ao superintendente de futebol do CSA, Lumário Rodrigues.

"Quem deveria receber esse resultado é a pessoa responsável pelo clube, que o laboratório tinha o contato. Essa pessoa recebeu somente após a informação ser passada pela CBF. A pessoa da CBF foi ao banco antes do fim do primeiro tempo. O responsável pelos resultados recebeu cinco minutos após estar no vestiário", revelou o presidente do Avaí, Francisco José Battistotti.

A situação é vexatória.

E escancara que o protocolo da CBF expõe jogadores, técnicos, árbitros e jornalistas a atletas infectados.

Além do absurdo de o laboratório que os jogadores do Avaí fizeram exame ter passado o resultado, de forma apressada, à CBF. E não ao time catarinense.

Situação inaceitável, mas que não configura motivo para a anulação do jogo.

Valdívia é um jogador importante na Série B.

Foi desfalque para o Avaí no segundo tempo de ontem.

Acabou sendo ótimo ele não seguir jogando para o time alagoano.

CSA e o clube catarinense brigam pela chance de voltarem à Série A.

Nada de concreto deverá acontecer.

Mas a situação revela o quanto é falho o protocolo da CBF...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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