Última tentativa do São Paulo, pela Libertadores, para manter James Rodríguez, o melhor jogador da Copa América

O presidente do São Paulo está deslumbrado.

Seis assistências e um gol.

Dos 12 gols marcados pela Colômbia, finalista da Copa América depois de 26 anos, James Rodríguez participou de sete.

Muito mais do que isso, é o grande favorito para ser escolhido como o melhor do torneio, independentemente de sua seleção vencer ou não a Argentina, na final de domingo.

Julio Casares acredita ser um ‘desperdício’ a situação do jogador no Morumbi.

Ainda mais com o sonho da conquista da Libertadores.

Ele está cansado de saber que o atleta midiático que contratou se comportou como uma ‘prima donna’.

Ou seja, tomou uma atitude narcisista, de não se conformar em ter de lutar por uma posição de titular no time paulista.

Isso foi fatal na relação com Dorival Júnior e Thiago Carpini, que desistiram do jogador.

Luis Zubeldía até tentou em duas conversas duras fazer o meia de 32 anos entender que ele teria de atuar mais coletivamente.

E que Lucas era o único atleta que atuaria do meio para a frente, sem a necessidade de marcar.

Seria impossível ter dois jogadores que não fizessem parte da recomposição.

Que ajudassem, e muito, na marcação.

Respeitando a sua limitação física, não exigindo que fosse um ‘novo’ Pablo Maia.

James Rodríguez se mostrava mais focado em manter a forma.

Pensando na Colômbia.

E só não saiu do São Paulo porque o clube não quis pagar R$ 11 milhões pela rescisão.

Foi decidido que a conversa de saída, ou não, aconteceria depois da Copa América.

Chegou a competição continental e o desempenho de James surpreendeu a todos no Morumbi.

Ele foi muito além do que se imaginava.

Casares, que chefiou a fracassada delegação brasileira, é o mais encantado entre os dirigentes.

A aposta em contratar o colombiano foi dele.

Sempre quis ter um atleta midiático mundialmente.

James Rodríguez é muito mais importante fora do Brasil do que Lucas Moura.

Ex-jogador do Real Madrid, Bayern e principal jogador da Colômbia, nos últimos dez anos, ao lado de Radamel Falcão.

O presidente do São Paulo está muito satisfeito com o trabalho de Luis Zubeldía.

E quer fazer uma última tentativa de juntar James Rodríguez com o treinador argentino.

Tendo como objetivo a conquista da Libertadores da América.

Essa reunião está sendo articulada quando o colombiano voltar.

Se der errado, não há preocupação.

Porque empresários representando clubes pequenos espanhóis e clubes árabes querem negociar o jogador.

James Rodríguez reabriu o mercado internacional para uma transação lucrativa.

Os jogadores do São Paulo são divididos em relação ao companheiro.

Por sua postura egocêntrica.

Mas haverá uma definição no Morumbi.

A fase de James Rodríguez só treinar, ganhando R$ 1,5 milhão por mês, acabou...