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Textor negou aumento a Artur Jorge. Recebia a metade de Abel Ferreira. Ele foi, feliz, para o Catar

Campeão da Libertadores e do Brasileiro, português havia avisado empresário americano. Exigia reajuste. Mesmo com contrato até 2025. Textor negou. Ele assinou com o Al-Rayyan

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Artur Jorge se sentiu desprestigiado. Por receber metade do salário de Abel Ferreira Vítor Silva/Botafogo

John Textor não acreditou em Artur Jorge.

Se recusou a pensar que ele abriria mão do Super Mundial de Clubes, em 2025.

O português, mesmo ganhando bônus milionário pelas conquistas da Libertadores e do Brasileiro, queria mais dinheiro.

Exigia receber o mesmo que Abel Ferreira.


Ou seja, 6 milhões de euros por ano.

Cerca de R$ 38 milhões.


Ou 500 mil euros por mês, cerca R$ 3,1 milhões.

Artur Jorge recebia 3 milhões de euros por ano.


Ou seja, 19,3 milhões.

R$ 1,6 milhão.

O treinador do Botafogo já exigia aumento, mesmo tendo contrato até o final de 2025.

Textor insistia com o estafe do técnico.

“Não, o compromisso vale até 2027″, era a sua resposta.

O bilionário norte-americano é acostumado a lidar com executivos nas empresas que comanda.

Só que no futebol a história é muito diferente.

O que aconteceu com Luiz Castro não o ensinou.

Ele já foi abandonado por um treinador português no auge.

Em junho de 2023, ele foi para o Al Nassr, atendendo a um chamado de Cristiano Ronaldo.

Mas com direito, lógico, a um grande aumento salarial.

O time da Arábia Saudita pagou a multa de R$ 10 milhões e o Botafogo naufragou no Brasileiro, que parecia ganho.

Textor não imaginava a imediata ida de Artur Jorge para o Catar. Não houve pedidos de reuniões. Só o aviso que o português iria embora Reprodução/Youtube

Artur Jorge recebeu bônus de R$ 17,1 milhões pelas conquistas da Libertadores e Brasileiro.

Pediu aumento.

Na conversa entre o estafe do técnico e a direção do Botafogo surgiu o salário de Abel Ferreira.

E o dobro que recebe para trabalhar no time de Leila Pereira.

Foi lembrado que ele só venceu o Paulista.

Acabou eliminado pelo próprio Botafogo na Libertadores.

E derrotado, de novo, pelo time de Artur Jorge, na reta final do Brasileiro.

Nem assim Textor se convenceu.

Daí a mesma falha que o norte-americano cometeu com Luiz Castro.

Multa baixa.

Se Castro saiu por R$ 10 milhões, o preço da liberdade para Artur Jorge era de 2 milhões de euros.

Ou seja, R$ 12 milhões.

A direção do Al-Rayyan decidiu pagar, sem o menor problema.

E o português já viajou para o Catar.

O campeão da Libertadores e do Brasileiro está sem técnico.

Textor recebeu a sondagem de Luiz Castro.

Ele está analisando vários nomes.

Até mesmo o midiático José Mourinho foi citado no Rio.

A definição acontecerá nas próximas horas.

No sábado, ontem, o bilionário norte-americano se confessou perplexo.

“Tenho vários sentimentos em relação a Artur Jorge”, postou.

Na verdade, Textor aprendeu na pele.

O futebol nunca esteve tão capitalista.

O que pesa é o dinheiro.

Festas, conquistas, são sensacionais, espetaculares para a carreira.

Mas o básico é o salário no final do mês.

E Artur Jorge não quis seguir recebendo a metade de Abel Ferreira, seu compatriota.

O Al-Rayyan vai pagar o que ele sonhava.

6 milhões de euros por ano.

Como seu grande rival já recebe do Palmeiras...











Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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