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Cosme Rímoli - Blogs

‘Subir na trave e comemorar os Brasileiros pelo São Paulo foram as cenas da minha vida. Ganhar do Flamengo, com o meu ombro arrebentado mostra quem eu era.’ Leandro Guerreiro

Entrevista exclusiva com um jogador que rompeu até os limites físicos pelo clube que defendia. Campeão por Corinthians, São Paulo, Fluminense, Vasco, Grêmio. Fez história

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"Quando eu vi que era campeão do Brasil, não me contive. Subi na trave do Morumbi. Foi emoção demais.' Leandro Guerreiro Rubens Chiri/São Paulo Futebol Clube

Decisão do segundo turno do Campeonato Carioca de 2005.

O Fluminense enfrentaria o Flamengo. Leandro estava com os ligamentos do ombro direito rompidos.

Ele jogava nas Laranjeiras e havia se contundido diante do Vasco.

O departamento médico avisou que ele teria o braço imobilizado e que voltaria, em meses.


Só que não aceitou, sabia o quanto o time precisava do seu futebol.

Não teve dúvidas.


Procurou Abel Braga e disse: “Vou jogar”.

O treinador não acreditou, o médico do Fluminense foi chamado para reunião.


Ao chegar, entendeu o que acontecia. E foi claro:

‘Não participo disso’.

Leandro não só jogou, como foi peça fundamental na goleada histórica contra o Flamengo, por 4 a 1. Marcou gol.

Sentindo dores fortíssimas no ombro, que estava totalmente preto, por conta do hematoma.

A imprensa divulgou a façanha ou ‘loucura’ de acordo com o departamento médico do Fluminense.

E ele ganhou um novo ‘sobrenome’.

‘Guerreiro.’

Foi um jogador diferenciado, mesmo.

“Sempre me doei de corpo e alma no clube que defendi. Foi assim no Botafogo de Ribeirão Preto, no Corinthians, Goiás, Fluminense, São Paulo, Vasco... E colecionei títulos.

“Jogar futebol é se entregar, representar em campo a diretoria que o contratou e as torcidas. Como não respeitar o amor do torcedor?“

“Por isso solto tantos palavrões quando vejo as partidas da Seleção Brasileira. Não sinto os jogadores se doando. Isso eu não aceito.”

Leandro teve uma infância com dificuldades. Sua primeira camisa de clube foi comprada na feira, pela avó. Foi a do São Paulo.

Abandonou a escola.

Estava lavando carros, quando foi fazer a ‘última peneira’, no Botafogo de Ribeirão Preto. Já havia feito várias em vários clubes e não havia passado. Deu mais do que certo. Levado pelo Corinthians, com Doni e Luciano Ratinho, um novo horizonte se abriu.

Seu destino era ser jogador.

E a cena de Leandro, em cima de uma trave do Morumbi, comemorando os Brasileiros de 2006 e 2007, ficaram nas retinas dos torcedores por todo o sempre.

“Foi por instinto. A emoção me dominou. Ouvir a torcida vibrando com os títulos é algo inesquecível.’

A entrevista exclusiva com Leandro é uma história de superação.

Exemplo de dedicação, amor ao que se propôs a fazer.

Ele mais do que merece ser chamado de ‘Guerreiro.’

Hoje ele é dono de um dos camarotes do Morumbi.

Está localizado em frente à trave que subiu...

A entrevista completa de Leandro Guerreiro está no canal do Cosme Rímoli, uma parceria com o R7.

Toda semana há um personagem marcante do esporte brasileiro.

Já são mais de cem entrevistados.

E 11 milhões e setecentos mil acessos.

Assista às entrevistas e comente.

É o acesso direto entre o jornalista e os leitores do blog...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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