São Paulo tenso. Quer se livrar de pagar mais R$ 36 milhões por Pato
22 partidas e apenas cinco gols em 2019. O pífio desempenho de Pato faz com que a diretoria do São Paulo longe do Morumbi. O arrependimento é enorme
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
Fernando Diniz fez questão.
Sabe como Alexandre Pato é genioso.
O atacante ficou muito magoado ao perceber que a diretoria do São Paulo queria forçar sua venda.
O Shabab Al Ahli de Dubai ofereceu mesmo R$ 12 milhões pelo jogador.
A reação dos dirigentes no Morumbi foi de indisfarçável entusiasmo.
Admitem entre eles do 'fracasso' que acabou se transformando a volta de Pato.
No ano passado, com contusões seguidas e, importante, queda de rendimento, que o transformou em reserva, ele atuou apenas 22 vezes.
Marcou só cinco gols.
O inseguro Leco comprometeu muito dinheiro com seu retorno.
De abril a dezembro do ano passado, pagou 'apenas' 400 mil euros, cerca de R$ 1,7 milhão.
A quantia mais pesada, no contrato no atacante de 30 anos, começa a ser paga agora, em 2020.
E que os dirigentes sonhavam em fugir, com o interesse do time de Dubai.
Serão 1,9 milhão de euros, cerca de R$ 8,4 milhões, em 2020. Outra em 2021. E a última em 2022.
Ou seja, mais R$ 25,1 milhões ao jogador.
Fora mais 2,5 milhões de euros, R$ 11 milhões, ao Tianjin. Esse dinheiro corresponde à rescisão antecipada do contrato do jogador com o time chinês.
Ou seja, o São Paulo está amarrado ainda em R$ 36,1 milhões por Pato.
Ele já percebeu o quanto os dirigentes o querem fora do Morumbi.
Mas seu empresário, Gilmar Veloz, sabe que seria estupidez virar as costas a esse dinheiro.
Fernando Diniz sabe do impasse.
E, hoje, disse claramente ao atacante.
Vai apoiá-lo o quanto puder.
Ficou claro ao jogador.
Quem não confia mais nele são os dirigentes.
Profundamente arrependidos.
Os mesmos que o convenceram a sair da China...
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