Santos mergulha no caos. Dez jogos sem vitórias. 41% de chance de ser rebaixado
O presidente Rueda está muito pressionado. Conselheiros exigiram e conseguiram uma reunião com o Comitê Gestor de Futebol. Demissões podem acontecer. Carille está desgostoso. A situação é pior que imaginava
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
O desespero é real.
O presidente Andres Rueda sabia.
As dívidas do Santos são mais de R$ 600 milhões.
E o clube só poderia ter um elenco limitado em 2021. A pandemia seguiria atrapalhando demais na busca de contratos de patrocínios altos, as arquibancadas da Vila Belmiro seguiriam vazias, sem o dinheiro da arrecadação.
Soteldo, Lucas Veríssimo, Kaio Jorge foram embora. Os reforços que vieram, com potencial muito fraco. Marinho ficou sozinho, desanimado diante da saída de companheiros com seu nível técnico. E não consegue render o mínimo, acossado também pelas contusões.
Cuca previu esta situação e foi embora. Ariel Holan tratou também de partir, com medo de apanhar dos torcedores por conta dos péssimos resultados, como se o argentino fosse o culpado. Fernando DIniz também chegou animado, querendo mostrar a 'injustiça' que sofreu com a demissão no São Paulo. Durou apenas 27 jogos, até ser demitido, depois de derrota contra o Cuiabá.
Domingo, o time, sob o comando de Fabio Carille, foi humilhado pelo Juventude, em Caxias do Sul. Derrota por 3 a 0.
Décima partida sem vitória do Santos.
Oito só no Brasileiro.
Carille tem duas derrotas e dois empates.
A perspectiva santista é péssima.

Torcedores organizados já perseguiram e ameaçaram de morte Diego Tardelli, que ainda não havia nem estreado. Os chefes da torcida já pressionam Rueda. Exigem a reação do time. Não querem nem sonhar que o 'clube de Pelé e Neymar' passe a vergonha de ser rebaixado.
O Santos está a um ponto da zona do rebaixamento.
Carille tem a licença dos dirigentes de montar um time absolutamente retrancado.
Mas falta material humano capaz para organizar, de forma confiável, a equipe. O técnico está muito preocupado. A tabela traz quatro jogos fundamentais para o futuro do clube: Fluminense, na Vila Belmiro; São Paulo, no Morumbi; e Grêmio, na Vila Belmiro; e Atlético Mineiro, no Mineirão.
O sonho é conseguir ao menos seis pontos desses 12 que o time disputará.
No Santos, tudo é à flor da pele. O clube é grande, mas a estrutura facilita a pressão sobre os dirigentes. Tanto que um grupo de conselheiros conseguiu marcar uma reunião com o Comitê Gestor para discutir a situação do futebol do clube.
O Comitê Gestor tem como cobrar Andrés Rueda.
O dirigente chegou a emprestar dinheiro do próprio bolso, antes de ser eleito, em 2020, para pagar uma dívida com o Hamburgo para o clube ser liberado pela Fifa e voltar a ter o direito de contratar. Emprestou 1,5 milhão de euros, R$ 9,3 milhões em valores atuais.
As inscrições para o Brasileiro terminaram na semana passada. O Santos não tem como contratar ninguém.
A pressão não poderia estar maior sobre Rueda.
Conselheiros defendem a mudança radical no comando do futebol.
O executivo de futebol, André Mazzuco e o gerente de futebol, Jorge Andrade, estão na alça de mira.
Podem perder seus cargos.
Por enquanto, Carille está poupado.
Mas ele também se mostra descontente com a situação santista.
Muito pior que ele imaginou.
O Santos já escapou na última rodada do rebaixamento no Paulista.
E agora está, de novo, enroscado em uma situação extremamente difícil.
Flertando sério com a queda para Segunda Divisão.
O matemático Tristão Garcia deixa claro.
O clube tem 41% de chances de ser rebaixado...
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