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Agressões atingem Sampaoli. A autoridade do caro técnico argentino é questionada. Direção do Flamengo está muito decepcionada

A briga entre Gerson e Varella, com direito a nariz quebrado do uruguaio, atingiu em cheio Sampaoli. A briga se soma à agressão do ex-preparador físico a Pedro. A gestão de grupo do técnico é péssima

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Preparador físico dando soco em jogador. Gerson e Varella se agredindo em treino. Sampaoli sem autoridade
Preparador físico dando soco em jogador. Gerson e Varella se agredindo em treino. Sampaoli sem autoridade

São Paulo, Brasil

O soco de Gerson, que fraturou o nariz de Varela, no treinamento de ontem do Flamengo, atingiu em cheio Jorge Sampaoli.

Em vinte dias, duas agressões sob o comando do técnico argentino.

Primeiro, Pedro recebeu um soco na boca do então preparador físico do clube, trazido por Sampaoli, Pablo Fernández. O atacante foi prestar queixa pela agressão na polícia de Belo Horizonte, onde o time enfrentou o Atlético Mineiro, no dia 29 de julho.

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Fernández perdeu o emprego. 

Pedro foi multado por ter se recusado a continuar se aquecendo, como reserva daquela partida. E por não se apresentar para treinar, alegando dores no rosto pelo soco na boca.

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Logo após a agressão do preparador físico, Jorge Sampaoli foi para a coletiva de imprensa, como se nada tivesse acontecido.

Depois, que a agressão se tornou pública, ele postou nas redes sociais que iria resolver a questão. Ele desejava que Pablo pedisse desculpas para Pedro e tudo seguiria normalmente. Não contava com a demissão sumária da diretoria.

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Setoristas do Flamengo confirmam que os líderes do time não concordaram com a atitude fria de Sampaoli.

O argentino era amigo íntimo do preparador físico.

E só voltou a falar com Pedro 16 dias depois da agressão.

Hoje, nova confusão.

Quando Gerson fez uma falta dura em Varela e o lateral uruguaio reclamou com o zagueiro Pablo do meio-campista e os dois passaram a discutir, até que Varela tentou dar um soco em Gerson, que desviou e desferiu vários no lateral, Sampaoli assistiu a agressão.

Os jogadores demoraram a separar os brigões.

Mas a esta altura, Varela já estava com o nariz fraturado.

E teve de ir para um hospital, com um grande corte no nariz.

E Gerson ficou com as mãos machucadas dos socos.

Gerson saiu da briga com as mãos machucadas de tanto socar Varella. O uruguaio ficou de nariz quebrado
Gerson saiu da briga com as mãos machucadas de tanto socar Varella. O uruguaio ficou de nariz quebrado

Depois da briga, Sampaoli se reuniu com os líderes do elenco, Gabriel Barbosa, Filipe Luis, Rodrigo Caio e Everton Ribeiro. 

O pedido foi de união para que o clube não 'perdesse o ano'.

O Flamengo tem a vantagem da vitória por 2 a 0 contra o Grêmio, em Porto Alegre. E pode perder até por diferença de um gol, amanhã, no Maracanã, no jogo de volta. E mesmo assim chegará à final da Copa do Brasil.

Ao contrário do que aconteceu com Pedro, Sampaoli não se posicionou contrário à participação de Gerson e Varela no jogo de amanhã.

A diretoria decidiu multá-los, mas não os afastou.

O argentino não fez valer sua autoridade.

E a incoerência prevaleceu.

O que é mais grave?

Um jogador deixar de se aquecer?

Ou outro quebrando o nariz de um companheiro, depois de escapar ser agredido?

A postura omissa de Sampaoli diante do desrespeito dos atletas, brigando durante o treinamento, não passou despercebida pela direção do Flamengo.

Ele não tem mais a admiração dos dirigentes.

O time mostra enorme instabilidade em campo.

E agressões passaram a acontecer no clube, desde sua chegada.

Se o Grêmio conseguir reverter a derrota em Porto Alegre e tomar o lugar na final da Copa do Brasil, a situação de Sampaoli pode se complicar.

E até ser demitido.

O vice de futebol, Marcos Braz, é o mais decepcionado com a falta de firmeza na postura do argentino. Com sua gestão de grupo.

Ele e o presidente Rodolfo Landim querem uma importante mudança.

Dentro e fora de campo.

A certeza na contratação de Sampaoli, por parte da diretoria, já acabou faz tempo.

Ele tem se mostrado uma enorme e cara decepção.

Seu salário beira os R$ 2 milhões mensais.

Dorival Junior recebia, na Gávea, R$ 450 mil.

Ganhou a Libertadores e a Copa do Brasil.

Era muito respeitado pelos jogadores.

E foi dispensado...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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