Rio de Janeiro libera futebol. Para alegria dos paulistas
O prefeito Eduardo Paes liberou o futebol na capital do Rio. A partir de 9 de abril. Empolgação na FPF, se Doria cumprir a promessa de seguir proibindo jogos
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Maracanã, Nilton Santos.
São Januário, Moça Bonita e Luso-Brasileiro.
Os estádios do Rio de Janeiro outra vez estarão liberados para o futebol, no Rio de Janeiro, apesar do auge da pandemia.
A partir de uma semana, ou seja, do dia 9 de abril.
A decisão foi do prefeito Eduardo Paes.
"Ficam igualmente permitidas as competições e treinamentos de modalidades esportivas de alto rendimento, vedada em qualquer caso a presença de público", está publicado no Diário Oficial do município do Rio de Janeiro, hoje.
Paes cedeu à pressão dos clubes, da Federação Carioca de Futebol.
A situação beirava o absurdo.
O Campeonato Carioca estava acontecendo, no Rio de Janeiro, com jogos no estado.
Com jogos em Volta Redonda, no Raulino de Oliveira, Giulite Coutinho (Mesquita), Elcyr Resende (Bacaxá), Los Larios (Xerém) e Laranjão (Nova Iguaçu).
A liberação do prefeito é clara.
Sem a presença de público.
A liberação dos estádios cariocas era esperada com muita ansiedade.
Não só na Federação Carioca de Futebol.
Mas, principalmente, na Federação Paulista de Futebol.
Ter os principais estádios cariocas para levar os jogos é algo muito atraente, já que a suspensão de eventos esportivos em São Paulo continua.
E com chance de ser prorrogado.
O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, estaria menos rígido.
E poderia rever a recomendação de proibição de jogos de outros estados no território carioca.
A liberação também anima a CBF, com seus jogos pela Copa do Brasil.
Assim como os clubes que disputam a Libertadores, que podem ter o Maracanã à disposição.
Em São Paulo, a proibição vale até o dia 11 de abril.
Será reavaliada.

Mas o governador João Doria havia prometido que o futebol só voltaria se o índice de ocupação dos leitos de UTI, por conta da Covid, diminuísse drasticamente.
No estado, a porcentagem é de 89,9%.
Na capital, 92,2%.
Na capital do Rio de Janeiro, a ocupação é de 94,4%.
Nos 91 munípios, 16 estão com a taxa de ocupação de UTI em 100%; 16 passam dos 90%, como a capital; e outros 12 têm pelo menos 80% dos leitos de terapia intensiva.
Dados da Secretaria Estadual de Saúde do Rio.
Mesmo assim, o futebol voltará, daqui uma semana.
À capital dos cariocas.
Para alegria dos paulistas...
Flagra no cassino e festinhas: as polêmicas de Gabigol na pandemia
No último final de semana, o atacante Gabigol chamou atenção ao ser flagrado dentro de um cassino clandestino na zona sul de São Paulo. Essa, porém, não é a primeira polêmica do camisa 9 do Flamengo durante a pandemia. Relembre:
No último final de semana, o atacante Gabigol chamou atenção ao ser flagrado dentro de um cassino clandestino na zona sul de São Paulo. Essa, porém, não é a primeira polêmica do camisa 9 do Flamengo durante a pandemia. Relembre: