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Revoltado, Abel garante. 'Os adversários do Palmeiras foram difíceis'

Técnico não aceita a tese que o seu time chegou à semifinal da Libertadores pela fragilidade dos rivais. Seu time é invicto e dono da melhor campanha

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Abel Ferreira é o responsável pela campanha histórica do Palmeiras na Libertadores
Abel Ferreira é o responsável pela campanha histórica do Palmeiras na Libertadores

São Paulo, Brasil

Revoltado.

Este era o estado de espírito de Abel Ferreira, após a classificação do Palmeiras para a semifinal da Libertadores.

Por um simples fato.


O questionamento sobre a fragilidade dos adversários do Palmeiras.

Chegou à semifinal da Libertadores, sem ter enfrentado sequer um clube que foi campeão da competição.


Tigre, Argentina; Guaraní, Paraguai; Bolívar, Bolívia; Delfín, Equador e Libertad, do Paraguai. Estiveram pela frente do Palmeiras.

E chegou até a semifinal da Libertadores como único invicto, dono da melhor campanha, com sete vitórias e um empate. 


Melhor ataque de todos os tempos do clube na competição, 29 gols.

Vitórias em todos os jogos no Allianz Parque.

"Não concordo em passar a imagem que os adversários são mais acessíveis (fáceis). Detesto quando se desrespeita um adversário.

"Se chegaram aqui, têm qualidade. Tem que respeitar 100%. Não temer nenhum, mas respeitar. Não vou entrar nessa onda. São todos difíceis", resumiu o treinador, inconformado com que desdenha a campanha do Palmeiras na Libertadores.

Abel Ferreira também refutou que o sucesso atual do time seja 'seu'.

Ou prometeu conquistar a Libertadores, a Copa do Brasil, que também o clube é semifinalista, ou o Brasileiro, que o Palmeiras é quarto colocado.

Jogadores comemoram semifinal da Libertadores. "A melhor equipe que treinei", Abel
Jogadores comemoram semifinal da Libertadores. "A melhor equipe que treinei", Abel

Mesmo a equipe tendo mudado radicalmente com a sua chegada. Nem parece o mesmo elenco que Vanderlei Luxemburgo comandada e dizia que não tinha potencial sequer para 'jogar bonito'.

"Não sou eu que chuto, que passo, que faço gols. Quando cheguei, disse para os jogadores que precisaria mais deles do que eles de mim.

"Quando você tem jogadores de mente aberta e coração quente, é tudo mais fácil. Mas ainda não ganhamos nada.

"(...) Nem o Guardiola, nem o Klopp prometem títulos. Eu também não posso fazer. Estou longe da capacidade deles..."

O português ainda fez uma confissão, após o 3 a 0 no Libertad.

"Nunca treinei uma equipe com tanta qualidade quanto esta. Para ganhar, é preciso mais que jogar bem. Estamos construindo um espírito guerreiro, mentalidade vencedora. Grandes equipes se constroem com grandes homens."

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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