Revolta dos paulistas. Por 'traição' do Flamengo. Pela volta do público
Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos e até a Federação. Revoltados. Pela liberação que Fla conseguiu no STJD para volta do público no Brasileiro e Copa do Brasil. Clube rompeu acordo
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Revolta paulista contra o Flamengo.
Palmeiras, Corinthians, São Paulo, Santos, Bragantino e Federação Paulista mostraram revolta, indignação pelo fato de o clube de maior torcida do país ter conseguido o que muitos duvidavam.
A liberação por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva de público para seus jogos como mandante, no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil.
A decisão do presidente do STJD, Otavio Noronha, chocou os clubes. Porque foi totalmente contrária à resolução da CBF que impede público em partidas dos campeonatos nacionais, por conta da pandemia da covid-19.
A CBF trabalhava para tentar a liberação, em forma experimental, no dia 25 de agosto, na Copa do Brasil.
A entidade que controla o futebol no país foi desprezada.
"(...)É fato notório, que hoje no Brasil, já vêm ocorrendo diversas competições de Futebol – como Copa América e Taça Libertadores da América – onde, contando com a autorização das autoridades sanitárias locais, houve a presença de público, em nada se justificando a negativa de vigência pela CBF das orientações advindas das autoridades competentes, em detrimento do interesse da Agremiação requerente (...)", escreveu Noronha, no trecho principal do despacho, acatando a liminar do Flamengo.
Destacando apenas que a carga máxima será a liberada no município onde o Flamengo jogar, já que não costuma atuar como mandante apenas no Rio de Janeiro.
Os dirigentes dos clubes paulistas entraram em contato, e decidiram protestar nas redes sociais contra a decisão do STJD. A Federação Paulista dá o seu aval para a revolta.

A argumentação é que o campeonato ficará desequilibrado.
A nota mais revoltada é a do Palmeiras.
"O Palmeiras discorda integralmente da decisão que permitiu que apenas alguns clubes joguem com a presença de seus torcedores. A decisão atenta contra a integridade da competição, sua credibilidade e isonomia."
O governo paulista havia anunciado a volta do público nos estádios. A partir de primeiro de novembro, apostando que 90% da população esteja vacinada.
Os dirigentes paulistas se consideram 'traídos' pelo Flamengo.
Em março houve uma reunião virtual entre os presidentes de clubes da Série A. E ficou combinado que a volta do público seria combinada em conjunto. Exatamente para que ninguém fosse favorecido.
Mas o Flamengo decidiu não esperar.
Seu principal argumento.
Deixou de arrecadar entre R$ 110 e R$ 130 milhões, por conta da pandemia, com a proibição de público nos estádios.
E entrou com a liminar no STJD.
Principalmente porque já existe a liberação de público por parte da Conmebol, desde o dia 11 de julho. Inclusive jogos no Brasil. A partir das oitavas de final na Libertadores e Copa Sul-Americana.

A diretoria de Rodolfo Landim afirma que não haverá tempo para organizar a presença de público no domingo, contra o Internacional, no Maracanã.
Mas dará no jogo contra o Sport, daqui dez dias, dia 15.
O Internacional também protestou.
A CBF garante que irá recorrer.
A direção do Flamengo seguiu a diretoria do Cruzeiro, que conseguiu a liberação do STJD, da punição de cinco partidas sem público. Ela começou já no empate com o Londrina, sexta-feira, dia 30 de julho.
O Atlético Mineiro também entrou com liminar no STJD pedindo a liberação de público, exatamente como o Flamengo.
O clube tem a certeza que conseguirá também a volta dos seus torcedores.
E quer que ela aconteça no dia 14, sábado, contra o Palmeiras.
Justo o clube mais revoltado com a 'traição' do Flamengo...
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