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Ramírez, Ceni, Aguirre. São Paulo promete um técnico 'vencedor'

Após a demissão sumária de Fernando Diniz, Casares quer técnico acostumado à conquistas. Vizolli ficará até o final do Brasileiro

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Miguel Ángel Ramírez é um dos treinadores avaliados pela direção do São Paulo
Miguel Ángel Ramírez é um dos treinadores avaliados pela direção do São Paulo Miguel Ángel Ramírez é um dos treinadores avaliados pela direção do São Paulo

São Paulo, Brasil

Livre de Fernando Diniz e Raí, heranças da fracassada gestão de Leco, Julio Casares busca novo treinador para o São Paulo.

O ex-jogador Vizolli seguirá como interino, nas últimas cinco partidas do Brasileiro.

Ele quer um técnico para um trabalho longo, capaz de implantar, com tempo, sua filosofia. 

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E que tenha histórico vencedor.

Casares tem verdadeira obsessão por Rogério Ceni.

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Próximo ao maior ídolo da história do São Paulo, sabe muito bem o quanto ele teve seu trabalho sabotado pelas vendas sem nexo de Leco. Do desmanche sistemático que o ex-presidente fez, buscando dinheiro para o clube. 

Não conseguiu equilibrar as finanças: o clube tem dívida de mais de R$ 570 milhões. E não conquistou nenhum mísero título nos cinco anos de administração. Somados quatro do último troféu conquistado, o da Sul-Americana, em 2012, são os nove anos de jejum no Morumbi.

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Casares deseja a redenção de Ceni, mas depende do que acontecer com ele no Flamengo. Enquanto o clube carioca tem chance de brigar pelo Brasileiro, não vai trocá-lo. Mas ele sofrerá uma avaliação assim que o torneio nacional acabar.

Enquanto isso, o São Paulo não pretende ficar parado.

Seguindo a tendência de técnicos estrangeiros, Miguel Ángel Ramírez, ex-treinador do Independiente del Valle, também é admirado pelo presidente.

Casares é próximo de Rogério Ceni. Se o Flamengo o dispensar, caminho estará aberto
Casares é próximo de Rogério Ceni. Se o Flamengo o dispensar, caminho estará aberto Casares é próximo de Rogério Ceni. Se o Flamengo o dispensar, caminho estará aberto

Há contatos feitos no ano passado com o treinador, quando Casares não passava de um candidato.

Mas nada foi efetivado.

O presidente do Internacional, Alessandro Barcellos, conseguiu um acordo com Ramírez. O dirigente se reuniu com ele. Ambos deixaram encaminhados contrato, salário, plano de trabalho. Para começar assim que terminar o Brasileiro.

Tanto é assim, que abandonou o Independiente del Valle, apesar de a diretoria do clube equatoriano implorar que continuasse.

O 'inconveniente' é Abel Braga. O veterano treinador, que deveria ser apenas 'tampão', depois da saída de Eduardo Coudet, está liderando o Brasileiro, com grande chance de conquistá-lo.

A pressão no Rio Grande do Sul é que Abel continue.

Esta é a chance de Casares.

Se Barcellos liberar o treinador, o São Paulo pode fechar contrato.

No entanto, o técnico que está mais fácil é um que tem muito prestígio no Morumbi.

O uruguaio Diego Aguirre.

Ex-jogador e treinador do time, ele está atualmente desempregado.

E, de acordo com vários conselheiros importantes, recusou propostas acreditando que poderia voltar a trabalhar no São Paulo. Ele foi demitido por Leco e Raí, na reta final do Brasileiro de 2018, torneio que chegou a liderar.

Tiago Nunes, demitido do Corinthians, já teria sido até oferecido por intermediários.

Assim como o argentino Sebastián Beccacece, que comandou o Racing.

Outra possibilidade ainda seria Abel Braga, se Ramírez assumir o Inter.

Julio Casares quer resolver a questão o mais rápido possível.

O uruguaio Diego Aguirre, ex-jogador e treinador do São Paulo, tem defensores no Morumbi
O uruguaio Diego Aguirre, ex-jogador e treinador do São Paulo, tem defensores no Morumbi O uruguaio Diego Aguirre, ex-jogador e treinador do São Paulo, tem defensores no Morumbi

O coordenador Muricy Ramalho também terá peso na análise do melhor nome para substituir Fernando Diniz.

Assim como o novo executivo de futebol, Rui Costa, que antecipou seu início de trabalho, com a demissão sumária de Raí.

A partir desta escolha, outra situação terá de ser enfrentada.

A de Daniel Alves.

O veterano jogador que custa R$ 1,5 milhão não tem rendido futebol à altura.

Era protegido de Fernando Diniz.

A direção não se conforma por ter um dos grandes laterais do mundo, mas que exige jogar como meio-campista.

Casares não deseja seguir o caminho criado por Leco e Raí.

O impasse pode resultar até na saída de Daniel Alves.

Publicamente, ele ainda não pode comprar essa briga.

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