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Presidentes do Flamengo e do Grêmio vetam Adriano. Medo da atração pelo álcool

Adriano está sete anos sem jogar constantemente

Cosme Rímoli|Cosme Rímoli

Adriano perdeu massa e explosão muscular. Físico de ex-jogador
Adriano perdeu massa e explosão muscular. Físico de ex-jogador Adriano perdeu massa e explosão muscular. Físico de ex-jogador

Romildo Bolzan e Eduardo Bandeira de Mello têm a mesma opinião. Os presidentes do Grêmio e do Flamengo não querem Adriano. Ambos têm certeza que, aos 36 anos, e com o histórico de sumiços, confusões, bebedeiras e fugas para a Vila Cruzeiro, o atacante não teria nada a acrescentar. Pelo contrário, até. Poderia atrapalhar as equipes que priorizarão a Libertadores em 2018.

Renato Gaúcho tumultou a vida de Romildo ao confessar a repórteres amigos a sua intenção de ter Adriao. O 'isolando' de tudo e todos, com a certeza do treinado que o profissionalismo gremista o contaminaria. Faria o mesmo que fez com Leo Moura e Cortês. Na Gávea, não foi Rueda, que busca acertar sua ida para a Seleção Chilena, mas os jogadores que desejam uma nova aposta no Imperador. Juan é o seu maior defensor.

Só que os dirigentes dos dois clubes já analisaram Adriano. Ele está sem jogar futebol a sério, atuando e treinando de forma constante, desde 2010, quando foi campeão brasileiro pelo Flamengo. Desde então, disputou oito partidas pela Roma, oito pelo Corinthians, quatro pelo Atlético Paranaense e duas pelo Miami United. Ou seja, são sete anos longe da rotina do futebol.

Foram sete anos de desleixo com a carreira. A ponto de não ter certeza inclusive se voltaria a jogar. 

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Todos no ambiente do futebol sabem do seu grave problema com o álcool. Desde que seu pai morreu, o atacante se entregou. E procurou na bebida o consolo para a morte do seu maior incentivador.

Em entrevista ao blog, que repercutiu até no site da Fifa, Adriano confessou que chegava bêbado aos treinos da Inter de Milão. Era protegido pelo treinador. Dormia nos vestiários. E o clube divulgava que ele não treinou por conta de dores musculares. Recentemente, em entrevista para Pedro Bial, ele mostrou que, infelizmente, nada mudou.

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"Eu bebo igual meus amigos quando eu faço churrasco (risos). Eu vou beber uma latinha de cerveja? Meus amigos bebem uma latinha de cerveja? Isso não existe. Eu bebo igual a eles. Acho que ninguém consegue beber uma garrafinha de cerveja. Eu bebo uísque. Não todo dia, senão eu não estaria assim, eu estaria enorme. Quando dá quarta-feira, eu bebo, quinta sim. Aí na sexta eu dou uma segurada. Bebo sábado de novo. Aí domingo eu dou uma descansada."

Os dirigentes temem que Adriano não consiga fica longe das farras
Os dirigentes temem que Adriano não consiga fica longe das farras Os dirigentes temem que Adriano não consiga fica longe das farras

A entrevista foi há dois meses.

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Que dirigente aceita colocar em risco o planejamento da conquista de uma Libertadores, para tenar rcuperar um jogador que está há sete anos sem atuar de verdade e se confesso apreciador de cerveja e uísque?

Renato Gaúcho sonha convencer Romildo. Levar Adriano para passar por um período de treinamento. Com salário simbólico. Só para constatar se há como ele voltar a jogar. No Flamengo, clube do coração e de preferência do atacante, nem esse esboço de futuro está certo. Bandeira de Mello tem muito medo que ele acabe influenciando os jogadores do clube. Não o vê como substituto emergencial de Guerrero, suspenso.

Os sete anos sem treinamentos intensos fizeram os músculos de Adriano encolherem. Ele está magro, sem a explosão muscular que marcou sua carreira. Ele está muito empolgado com essa badalação envolvendo seu nome. Já disse que voltará a jogar futebol em 2018. Seja onde for. 

Por enquanto, na elite do fuebol brasileiro, só Renato Gaúcho foi taxativo. Tem certeza que pode recuperá-lo. A estratégia para o marketing pessoal do técnico seria excelente. Se desse certo, seria visto como uma proeza. Se fracassasse, o problema estaria todo com o jogador. 

A favela carioca Vila Cruzeiro, refúgio para Adriano
A favela carioca Vila Cruzeiro, refúgio para Adriano A favela carioca Vila Cruzeiro, refúgio para Adriano

A verdade é uma só.

Os dirigentes deixaram de acreditar em Adriano.

O jogador conseguiu sabotar sua carreira.

Arrependido, sete anos quer nova chance.

Só que o tempo passou.

E a atração pelo álcool segue firme.

Infelizmente...

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