Por violência da torcida, Guarani é promovido a time grande
Jogos do Guarani contra os grandes da Capital terão torcida única. O medo do Ministério Público da violência das organizadas determinou a medida
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
O Guarani foi promovido.
Não é mais um time médio.
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Será tratado como grande.
Apesar de se assumir médio.
O privilégio no tratamento parte da Polícia Militar.
A PM resolveu tratá-lo com todo o cuidado que Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos merecem.
Por conta de suas violentas organizadas.
Os jogos entre grandes e Ponte e Guarani e, lógico, o derby campineiro, terá uma torcida única.
É São Paulo outra vez assumindo sua incapacidade para fazer o mínimo nos jogos de futebol. Ter torcedores dos dois clubes envolvidos nos jogos importantes.
Os dirigentes dos time campineiro está possessos, tenso.
Sabem que vão perder dinheiro.
"A princípio está definido que os times grandes, agora incluindo o Guarani terão jogos de torcida única. Isso é o comportamento que as próprias torcidas organizadas tem apresentado", disse o promotor público Paulo Castilho.
O Guarani estava há cinco anos sem disputar o Paulista. Estava rebaixado. Mas a fama violenta de seus torcedores não foi esquecida.
O clube já sentirá no bolso esta promoção.
Logo na segunda rodada do Paulista, o time receberá o Corinthians em Campinas. A maior torcida de São Paulo não terá direito a um ingresso sequer.
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"Por exemplo, vão jogar Corinthians e Guarani na Capital. A carga de ingressos do Guarani chega às organizadas. E não queremos isso. Porque as organizadas do Corinthians sabendo que as organizadas do time do Interior vem, prepara a emboscada. A do Interior se prepara para reagir à emboscada. E isso transforma os arredores do jogo em praça de guerra.
"Cortamos o mal pela raiz", comemora Castilho.
"O futebol está sendo mal-tratado. A gente quer ver o estádio com festa, mas não podemos transigir quando vemos o risco de torcedores comuns serem agredidos, envolvidos em atos violentos ou que morram pessoas inocentes. Cabe à sociedade e à entidade organizadora pensarem em outra possibilidade, outro sentido de duas torcidas no estádio de futebol. Esse sistema faliu", diz o promotor.
O presidente do Guarani, Palmeron Mendes Filho, já corre tentando reverter a decisão da PM.
Quer o apoio da Federação Paulista de Futebol.
O promotor garante que a decisão está tomada.
Outra vitória dos vândalos...
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