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Por trás de Messi, Mbappé e Benzema, os melhores técnicos. Scaloni, Deschamps e Ancelotti. Tite nada fez por Neymar e Vinicius Junior

Messi será escolhido como o melhor do mundo pela conquista da Copa pela Argentina. Deve seu brilho a Scaloni. Deschamps fez de Mbappé resplandecer. E Ancelotti conseguiu a pesada artilharia de Benzema

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Messi sabe o quanto deve a Scaloni. Será melhor do mundo mais uma vez graças ao treinador
Messi sabe o quanto deve a Scaloni. Será melhor do mundo mais uma vez graças ao treinador

São Paulo, Brasil

Dezesseis anos.

O Brasil, país pentacampeão do mundo, que não ganha uma Copa há 21 anos, chegou à marca de 16 anos sem ter o melhor jogador do planeta.

Há 11 anos, um clube deste país não ganha o Mundial de Clubes.

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Desde Kaká, em 2007, o futebol brasileiro só assiste e bate palmas para as festas de premiação da Fifa e da France Football.

Karim Benzema (França/Real Madrid) Kylian Mbappé (França/Paris Saint-Germain) e Lionel Messi (Argentina/Paris Saint-Germain) são os três finalistas para a premiação The Best, da Fifa.

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Messi é mais do que franco favorito, por conta da conquista da Copa do Mundo pela Seleção da Argentina.

Só o que causa estranhamento é que não houve reclamação, queixa.

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Nas redes sociais brasileiras, o conformismo é o atestado que Neymar, Vinicius Junior estão um patamar abaixo.

Ainda mais nesta premiação, que os escolhidos da Fifa levaram em conta o desempenho na Copa do Mundo do Catar.

Como questionar Messi, que se livrou da gigantesca sombra de Diego Maradona, finalmente sendo o líder da Seleção Argentina, que ganhou o merecido tricampeonato mundial?

Ou ainda Mpabbé que, aos 23 anos, foi artilheiro do Mundial e por um triz não rouba a cena, conseguindo duas Copas seguidas para a França?

Ou ainda Benzema? Artilheiro maior da Champions, grande responsável pela conquista da Champions pelo Real Madrid?

A triste Seleção Brasileira de Tite fez com que Neymar e Vinicius Junior não tivessem nem o direito de sonhar. Nem seus fãs.

A entressafra de talentos vitoriosos nos seus clubes e na Seleção no ano da morte de Pelé torna tudo mais pesado.

E faz pensar no trabalho importante Lionel Scaloni, de Didier Deschamps, de Carlo Ancelotti.

O rendimento do melhor trio de 2023 passa, sem dúvida, pelo trabalho tático dos técnicos que, além de tirarem o máximo da Argentina, da França e do Real Madrid, fizeram suas estrelas brilharem.

Trabalho tático eficiente, consciente, de alto rendimento.

Não apenas conseguir espaço para que seus atletas improvisassem. 

Mas que agissem como peças principais em uma engrenagem muito bem articulada.

A movimentação, a dinâmica da Argentina, se adaptando aos adversários de forma impressionante foram de tirar o fôlego. Mostrando enorme superação, depois da desastrosa estreia contra a Arábia Saudita.

E aceitando, facilitando, o futebol de Messi, como grande privilegiado tático.

Benzema, Messi e Mbappé. Ano espetacular, com trabalho fantástico de grande treinadores
Benzema, Messi e Mbappé. Ano espetacular, com trabalho fantástico de grande treinadores

Scaloni se mostrou um grande estrategista. Fez os argentinos obedecerem cegamentes seus comandos. E realizou seu sonho duplo, ser campeão do mundo e fazer Messi brilhar na conquista do derradeiro mundial.

Deschamps teve a perda inesperada de quem havia resgatado: Benzema. Mesmo assim, conseguiu montar um time de contragolpes mortais, velozes, com enorme intensidade. Parecia um grupo de velocistas comandado por Mbappé.

O atacante mostrou maturidade, sangue frio. Fez uma excepcional Copa, ofuscada pela conquista argentina.

Benzema, infelizmente para o futebol, acompanhou o Mundial de longe, contundido.

Na Champions ele foi arrebatador.

E ganhou, com méritos, a Bola de Ouro, da France Football.

Premiando o trabalho fabuloso de Carlo Ancelotti, que fez o Real Madrid colecionar reviravoltas incríveis, que acabaram com o título.

O time espanhol também tinha os contragolpes letais, mas com a diferença que Benzema foi onipresente na área. Artilheiro viril, trombador, quando precisava. Ou esbanjando técnica para se livrar dos adversários. Ou fulminante no jogo aéreo. Atacante completo, com um time que o privilegiava.

O que fica nesta mais uma ausência de brasileiros entre os três melhores do mundo é algo significativo, importante.

A falta do trabalho competente na Copa do Catar.

De um treinador que conseguisse fazer Neymar ou Vinicius Junior render, chegar ao máximo do potencial da dupla.

Lágrimas e frustração na Copa do Mundo. O fraco trabalho de Tite sabotou Vinicius Junior e Neymar
Lágrimas e frustração na Copa do Mundo. O fraco trabalho de Tite sabotou Vinicius Junior e Neymar

Infelizmente, Tite não conseguiu.

O que Christophe Galtier e Ancelotti fizeram não foi o suficiente.

Faltou eficiência do técnico da Seleção Brasileira.

Agora, o mundo prepara as palmas para Lionel Messi.

E que não se esqueça de outro Lionel.

O Scaloni.

Daí, a CBF procurar, desesperada, um técnico estrangeiro.

De preferência, Ancelotti...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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