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Para Neymar descansar, CBF enfrenta Conmebol. Exige que seus jogos nas Eliminatórias da Copa de 2026 comecem só em junho

CBF foi firme na reunião da Conmebol aqui no Catar. Perdeu o formato das Eliminatórias, que será mantido. Mas exige jogar só em junho, para que Neymar se recupere psicologicamente do baque

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


A CBF quer que Neymar tenha seis meses de descanso da seleção brasileira
A CBF quer que Neymar tenha seis meses de descanso da seleção brasileira

Doha, Catar

Fernando Sarney, irmão do ex-presidente da República, José Sarney.

Ele foi designado para duas missões muito difíceis nas reuniões da Conmebol que aconteceram aqui em Doha, no Catar.

A primeira era "impossível".

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Fazer com que os outros nove países que disputarão as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 aceitassem nova fórmula de competição.

Ainda mais agora, que serão 48 seleções nos Estados Unidos, deixando a disputa ainda menos atraente. Já era mais do que previsível, com cinco equipes classificadas e a sexta jogando a repescagem. Vai se tornar menos atraente ainda, com seis países classificados e ainda há a sétima vaga possível em uma repescagem.

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Ou seja, cada equipe terá de jogar 18 vezes. Para o Brasil e a Argentina, que são muito superiores aos demais, a competição é monótona, desinteressante e não acrescenta nada em termos reais de preparação para a Copa.

Sarney, com ordem de Ednaldo Rodrigues, propôs, em vez de todos enfrentarem todos, uma vez em casa e outra fora, uma outra saída. Dois grupos de cinco. Com todos se enfrentando dentro do grupo. Três se classificariam. Os últimos disputariam um play-off, para chegarem à repescagem.

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A Argentina, que era aliada, traiu o Brasil. Por conta do dinheiro da transmissão dos jogos.

A manobra da AFA já era prevista, por conta de sua péssima condição financeira.

A CBF divulgará seu balanço de 2022 com mais de R$ 1 bilhão de ativos outra vez.

Como compensação, Sarney deixou claro que o Brasil não está disposto a iniciar as Eliminatórias em março, como as outras seleções desejam.

E, sim, em junho.

O motivo tem nome: Neymar.

A cúpula da CBF acredita que um semestre seria suficiente para o jogador se recuperar do fracasso da seleção aqui no Catar.

Ele está muito abalado psicologicamente.

E seis meses fora da seleção, focado em ganhar a Champions pelo PSG, foi visto como ideal, para afastar a ideia de não mais defender o Brasil.

Um novo técnico estará trabalhando desde janeiro, promete o presidente Ednaldo Rodrigues. E se ele for mesmo estrangeiro, precisará de um tempo para se adaptar.

O grande entrave é que o Brasil está sozinho nessa briga.

A pandemia mexeu no calendário. E o Mundial será daqui a apenas três anos e meio.

Por isso, a pressa da Fifa e dos outros países sul-americanos.

Sarney garante que o Brasil vai insistir por uma tabela só sua, começando em junho.

E de preferência em um estado nordestino.

Onde a seleção é sempre mais bem tratada depois dos fracassos...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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