Para não ter de brigar na Fifa, Benfica aceita Yony de volta
Corinthians foi mais firme do que de costume. E usou cláusula para escapar da compra do fraco Yony González por R$ 18 milhões. Alívio no clube
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
A diretoria do Corinthians foi clara.
Apelou para a cláusula dos cinco jogos.
E deixou claro que iria até a Fifa, se fosse necessário.
Mas não ficaria com Yony González.
Com o clube devendo três meses de salários, atolado em dívidas, não iria gastar 3 milhões de euros, cerca de 18 milhões, com um jogador que não era desejado por Tiago Nunes e teve rendimento fraquíssimo.
A diretoria do Benfica, especialista em negociações, não esperava jamais que o meia-atacante não fizesse sequer cinco partidas entre fevereiro e junho.
Mas a pandemia salvou o Corinthians do desperdício de dinheiro.
Foi a postura firme de Andrés Sanchez que conseguiu desmontar a negociação que estava amarrada com Pedrinho.
Os 20 milhões de euros, cerca de R$ 120 milhões, serão todos corintianos.
O presidente que mergulhou o clube em dívidas, desta vez acertou.
Também pesou a postura do atleta.
Ele sentia que não era desejado no Corinthians.
A nota oficial, comemorada no Parque São Jorge.
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"O Sport Club Corinthians Paulista comunicou ao SL Benfica, de Portugal, o retorno do atacante Yony González após o fim do empréstimo."
"No contrato do atleta, havia uma cláusula de compra automática após cinco partidas disputadas, sendo que, até o momento – por conta da paralisação causada pela pandemia do coronavírus –, González atuou em apenas quatro jogos. Em conjunto com a comissão técnica, a diretoria do Corinthians reavaliou a situação e decidiu não exercer a opção de compra."
"Nesta terça-feira (14), ele realizou o seu último treino com o restante do grupo."
"O Corinthians agradece ao colombiano pelos serviços prestados neste período com a camisa alvinegra e deseja sucesso no restante da sua carreira."
Desta vez, méritos a Andrés...
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