Palmeiras tenta, desesperado, segurar o capitão Bruno Henrique

Chineses chegaram com o dinheiro da multa do volante, jogador fundamental de Felipão. Clube oferece o dobro do salário. A chance é mínima que aceite

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

31/01/2019 - 12h26 (Atualizado em 21/02/2024 - 12h16)

São Paulo, Brasil

Se Luiz Felipe Scolari fosse o treinador do Palmeiras, em junho de 2017, Bruno Henrique não seria contratado. Não da maneira que foi, com seus empresários impondo uma multa rescisória baixa.

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6 milhões de dólares, cerca de R$ 27 milhões, é um valor reduzido para o mercado chinês, que pelo que acreditam os dirigentes palmeirenses, sempre foi o alvo da OTB Sports, que administra a carreira do volante.

Para Felipão, tudo já estava articulado.

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Daí a sua revolta.

Bruno Henrique se valorizou no Palmeiras, foi capitão do time campeão brasileiro de 2018. E lógico que surgiu um clube chinês interessado, o Tianjin Teda.

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O jogador recebe cerca de R$ 320 mil no Palestra Itália.

Recebeu uma proposta que alcança R$ 1,5 milhão mensais.

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Quase cinco vezes mais do que ganha.

O treinador quando Bruno Henrique chegou era Cuca.

Já, há três anos, se admitia que o valor era baixo da rescisão.

Mas Cuca queria de qualquer maneira o atleta.

O Palmeiras tentou se proteger assinando contrato até 2020.

Só que Alexandre Mattos percebeu que estava nas mãos do volante.

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E tentou renovar o contrato, aumentando o salário do jogador, o tempo de vínculo e, principalmente, a multa. E não houve acordo. A OTB Sports se negou até a marcar reuniões.

Os chineses chegaram.

E, pela legislação, basta que paguem os R$ 27 milhões da multa e o assunto está encerrado.

Só que os dirigentes palmeirenses não aceitam.

Querem fazer uma tentativa desesperada para segurar o jogador.

Estão dispostos a oferecer cerca de R$ 700 mil para que fique.

Mais do que o dobro que recebe.

Só que Bruno Henrique tem 29 anos.

Sabe que há a possibilidade de assinar um contrato com os chinenses de, no mínimo, três anos.

E ganhar muito mais dinheiro.

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O Palmeiras quer uma reunião urgente.

Ainda hoje.