Palmeiras subestimou Richard Ríos. Clubes europeus e árabes querem o colombiano. Abel pediu e o colombiano vai ficar

O executivo Anderson Barros está surpreso.

Quando o Palmeiras comprou Richard Ríos do Guarani, em março de 2023, fixou sua multa em R$ 605 milhões.

Por pura formalidade.

Ele foi contratado para ser um ‘reserva útil’.

Barros considerou o preço ótimo, já que o clube paulista havia pago apenas R$ 6 milhões, por 60% dos direitos do colombiano, do Guarani.

A princípio, Abel Ferreira via o jogador como um elemento importante para o elenco, carente de volante marcador.

Seria um 12º atleta, opção importante no banco e em algumas partidas que exigissem marcação forte.

Só que o atleta se mostrou muito mais do que isso.

Seu potencial já chamava a atenção do treinador português.

Ele mostrava muito mais talento com a bola, visão de jogo, do que apenas um protetor da cabeça da área ou dos laterais.

Na Copa América mostrou do que é capaz.

Ajudando na marcação, mas também com visão para começar os ataques colombianos.

Jogador de ótimo passe, com liberdade, dada pelo técnico argentino Néstor Lorenzo, foi o coadjuvante perfeito para que James Rodríguez desfilasse seu talento.

Richard Ríos acabou o torneio muito valorizado.

Empresários de clubes pequenos europeus e árabes se interessaram por seus direitos.

E tinham a certeza de que, por ser reserva, 20 milhões de euros, cerca de R$ 120 milhões, seriam suficientes para contratá-lo.

Houve uma proposta efetiva.

Mas a direção do Palmeiras disse ‘não’.

Só que teve o cuidado para conversar com o volante de 24 anos.

Aí entrou Abel Ferreira dizendo, claramente, que se repetir o que fez na Copa América, será muito mais utilizado no Palmeiras.

E que testará dar mais liberdade ao volante.

Richard Ríos ficou empolgado.

Decidiu não criar caso, forçar sua saída.

Até porque tem certeza que irá render e valer mais no final da temporada.

E, aí, analisar com mais calma as propostas que aparecerem.

Ou seja, Abel Ferreira conseguiu corrigir seu próprio erro de avaliação.

E seguirá com o ótimo meio-campista.

A não ser que apareça um clube disposto a pagar pelo menos metade de sua multa.

50 milhões de euros, R$ 302 milhões.

Aí, tudo mudará de figura.

Mas a própria direção do Palmeiras e o jogador não acreditam nesta proposta tão alta.

Pelo menos até o final de 2024...