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Palmeiras é líder. Vence o Cruzeiro e a vergonhosa arbitragem

Pênalti  inacreditável para o Cruzeiro quase estraga o jogo. Mas a equipe de Felipão se recuperou e venceu por 3 a 1. É líder do Brasileiro

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

O vergonhoso pênalti que quase estraga o jogo. Falha primária da arbitragem
O vergonhoso pênalti que quase estraga o jogo. Falha primária da arbitragem O vergonhoso pênalti que quase estraga o jogo. Falha primária da arbitragem

São Paulo, Brasil

Não valeu a classificação para uma final, como aconteceu na última quarta-feira.

Mas o Palmeiras conseguiu uma vitória importantíssima contra o Cruzeiro. Mesmo reservas dos dois lados, Felipão e Mano Menezes disputaram um respeitável duelo. Marcado por toda a rivalidade dos dois confrontos pela semifinal da Copa do Brasil.

Só que, desta vez, a vitória ficou com Scolari. Gols de Lucas Lima e Hyoran, com Mancuello descontando para os mineiros.

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Com toda justiça, o Palmeiras venceu por 3 a 1 e assumiu a liderança do Brasileiro, com 53 pontos, consolidando uma arrancada fantástica. O Cruzeiro, focado na Copa do Brasil e na Libertadores, segue estagnado em sétimo.

Os palmeirenses são líderes absolutos no segundo turno. Conquistaram 20 pontos nos 24 pontos possíveis. 

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Mas o ponto vergonhoso ficou para a arbitragem.

A incompetência dos juízes brasileiros veio à tona. Em um lance claríssimo. De nada adiantou Scolari e Mano insistirem para seus jogadores não entrarem em confronto, depois da briga generalizada no final do jogo de quarta-feira, no Mineirão. Com o simbólico soco de Sassá em Mayke.

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O Palmeiras vencia a partida por 1 a 0, graças a um gol de Lucas Lima, aos 25 minutos, em um chute forte que desviou em Ariel Cabral. O jogo seguia tenso, vibrante, disputado. Mas sem problemas disciplinares.

Até que, aos 28 minutos, o zagueiro Gustavo Gómez errou o tempo de bola. Não acertou a cabeçada. E para ela não escapar para Raniel, apelou. E cortou a bola com o braço. À altura da meia-lua, bem longe do interior da área. 

Mas de maneira inacreditável, Dewson Fernando Freitas da Silva marcou pênalti. Foi traído por seu auxiliar Hélcio Araújo Neves, mal colocado, se confundiu. 

Felipão queria essa vitória contra o Cruzeiro. Até pela Libertadores
Felipão queria essa vitória contra o Cruzeiro. Até pela Libertadores Felipão queria essa vitória contra o Cruzeiro. Até pela Libertadores

Se a bilionária CBF tivesse imposto o VAR (os árbitros de vídeo), o pênalti seria anulado. Apesar de que o lance foi fácil demais até sem o auxílio das câmeras.

"Erro é humano, mas errar da maneira que foi, com dois metros fora da área é bem complicado para a gente, correr atrás do resultado contra uma equipe contra o Cruzeiro é sempre complicado", desabafou, Felipe Melo.

A revolta foi generalizada por parte dos palmeirenses. Eles perderam a concentração.

Já que também foram prejudicados contra o próprio Cruzeiro, na primeira partida da semifinal da Copa do Brasil. Teve um gol anulado que pesou a favor dos mineiros, no caminho para a decisão do título.

O clima ficava insuportável no Pacaembu.

Os torcedores gritavam "vergonha, vergonha, vergonha".

E os palmeirenses começavam a descontar a raiva com pontapés.

Por sorte de Dewson, Ezequiel falhou e Hyoran marcou 2 a 1, aos 41 minutos.

A tensão foi dissipada.

Mas repetindo velha estratégia desde os tempos de Grêmio, Felipão ordenou que seus jogadores não cobrassem o trio de arbitragem. Deixou para o executivo de futebol, Alexandre Mattos. Acompanhado por dois truculentos seguranças, ele esperou Dewson caminhar para o vestiário. E pressionou, com uma cobrança fortíssima. 

Como sempre acontece no futebol brasileiro.

Se Mattos for suspenso, não prejudicará o Palmeiras em campo.

No segundo tempo, por coincidência ou não, depois da triste postura de Mattos, Dewson não teve dúvidas em marcar um pênalti para o Palmeiras, depois de Marcelo Hermes cortou cruzamento de Willian com o braço, depois de ter dado um carrinho.

Gustavo Goméz cobrou e marcou o terceiro gol palmeirense, aos 20 minutos do segundo tempo. 

A partida estava decidida.

Só sobraram as provocações de Deyverson aos cruzeirenses.

O resultado pressiona o São Paulo, que precisa vencer o Botafogo, no Rio, para voltar a ser líder, às 16 horas.

Felipão queria muito a vitória.

Não só pela liderança do Brasileiro, mas pelo impulso psicológico para o confronto contra o Colo Colo na quarta-feira. Seu time venceu por 2 a 0 no Chile. Basta um empate ou até derrota por 1 a 0 para lever o Palmeiras à semifinal da Libertadores...

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