Palmeiras barra sedução do Flamengo. Jura manter Mattos

O executivo que esteve ameaçado com o fracasso de Roger Machado, deu a volta por cima, com Felipão. Galiotte e Leila garantem sua renovação

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

16/11/2018 - 13h43 (Atualizado em 22/02/2024 - 07h18)

São Paulo, Brasil

Ele já passou por grandes momentos de questionamentos.

O maior deles foi na demissão de Roger Machado.

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Pela segunda vez havia colocado um elenco caríssimo em mãos inexperientes.

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Já tinha sido assim com Eduardo Baptista.

E também resultou em vexatório fracasso.

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A sua sede de contratação, de montagem e desmanche de equipe fez o Palmeiras trazer mais de 60 jogadores, desde janeiro de 2015. A maior parte desses atletas já foi transacionada.

O clube nunca tratou seu elenco de maneira fria, como mercadoria.

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Que poderia ser valorizada ou desvalorizada.

E com o maior aporte financeiro de toda a América Latina, graças à arena mais moderna e melhor localizada de um clube no país. E ao eficiente acordo com a construtora WTorre, que garante as polpudas arrecadações. Mais as centenas de milhões depositadas pela Crefisa. Mais as centenas de milhões de reais nas transmissões. Dinheiro somado ao plano de sócio-torcedor.

Além de tudo isso, a carta branca de Paulo Nobre, depois de Mauricio Galiotte e de Leila Pereira para a contratação e vendas de atletas.

O questionamento ao seu trabalho era imenso, em julho, com a demissão de Roger Machado. Galiotte não suportava mais a apatia do time.

Mas Alexandre Mattos se reinventou.

E buscou Luiz Felipe Scolari.

Veja mais: Felipão pede calma com euforia e defende estilo: 'Sempre fui de resultado'

Tudo mudou no Palmeiras.

Mesmo mais uma eliminação da Libertadores pesou tanto.

Até porque a conquista do Brasileiro é questão de dias.

Mas o contrato do mineiro Alexandre Mattos está a um mês do final.

Só que o cenário mudou radicalmente.

O que era certeza em julho, sua saída, não é mais.

Longe disso.