Palavrões, ameaças e protestos para o Palmeiras. Que ganhou...
O Palmeiras venceu o Athletico, mas torcedores xingaram, ameaçaram o time, em Curitiba. Diego Barbosa foi um dos principais alvos do protesto
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
"Não é mole, não.
"Muito dinheiro para pouca obrigação."
Este foi o coro com que o elenco do Palmeiras foi recebido ao descer do ônibus que o levou ao aeroporto Afonso Pena, ontem à noite, em Curitiba.
E muitos palavrões e ameaças.
Direcionados a Bruno Henrique, Lucas Lima, Rony, Gustavo Scarpa e, principalmente, Diogo Barbosa.
O lateral ficou irritado e respondeu aos palavrões.
E ao canto reservado a ele.
"Ah, como eu queria, que o Barbosa voltasse pras Marias", apelido jocoso ao Cruzeiro.
Diogo Barbosa ficou ensandecido.
Teve de ser contido por seguranças e outros atletas para evitar o confronto.
Além dele, o volante teve de ouvir:
"Ô Bruno Henrique, vá se f***,
"Ganha milhão e não consegue nem correr."
Ao ex-jogador do Fluminense, outro coro.
"Scarpa, quebra meu galho...
"Volta pro Rio e vai pra casa do c***"
Vanderlei Luxemburgo foi cobrado pelo péssimo futebol.
E que fizesse o 'time correr'.
O presidente Mauricio Galiotte foi chamado de 'banana'.
Pouco importava que o time havia vencido o Athletico, na Arena da Baixada, por 1 a 0, gol de Raphael Veiga, aos 46 minutos do segundo tempo.
Nem que o clube foi campeão paulista há 11 dias.
Os jogadores e Luxemburgo se assustaram com a reação de um grupo de torcedores, que os aguardavam no aeroporto.
Foram pegos de surpresa.
Não imaginavam que o protesto poderia acontecer, depois do time derrotar o Athletico.
Depois do que aconteceu no aeroporto Afonso Pena, a segurança foi aumentada, quando o time chegou em São Paulo.
O Palmeiras ganhou, depois de quatro empates seguidos.
Mas outra vez jogou muito mal, no Paraná.
Eram cerca de 15 torcedores.
Mas os atletas xingados e as queixas coincidiam com o que membros de organizadas não cansam de repetir nas redes sociais.
Contra os mesmos jogadores, Luxemburgo e Galiotte.
Não houve agressão física.
Mas ficou claro o descontentamento com o futebol do time.
Pelas redes sociais, as organizadas do Palmeiras prometem.
A cobrança vai continuar.
Exigem que o time jogue futebol convincente.
Ou seja, nem vencer importa.
A prova foi dada ontem...
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