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Oliveira propôs pacto de cooperação. Corinthians unido contra a crise, a zona do rebaixamento. Time mais confiante sem Mano

O treinador português já trabalhou intensamente ontem. E detectou várias falhas no Corinthians de Mano Menezes. Fez suas alterações. Principalmente na movimentação do time. Quer equipe sem medo já contra a Portuguesa

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


António Oliveira propôs um pacto de cooperação com o elenco. Mais confiança sem Mano Menezes
António Oliveira propôs um pacto de cooperação com o elenco. Mais confiança sem Mano Menezes Corinthians

São Paulo, Brasil

Cássio, Fagner, Félix Torres, Caetano e Hugo; Raniele, Maycon e Garro; Yuri Alberto, Pedro Raul e Wesley.

Essa é a formação básica que António Oliveira pretende colocar amanhã, contra a Portuguesa, em Itaquera.

O treinador português foi inscrito nos últimos quatro segundos no BID para poder trabalhar no banco de reservas já amanhã. Para isso, o Corinthians acertou a rescisão de Mano Menezes e pagou multa pela saída do Cuiabá.

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E António Oliveira percebeu o que os dirigentes e os torcedores esperam dele.

Além da recuperação no Paulista, já que o clube está na zona do rebaixamento, a direção espera o que falta há muito tempo no Parque São Jorge: confiança e bom ambiente.

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A reformulação frenética que a nova diretoria implantou no elenco se juntou com o nervosismo de Mano Menezes, que vive a sua pior fase como treinador na carreira.

Os atletas estavam ressentidos com as ofensas do técnico.

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O técnico não pediu desculpas ao grupo por ironizar Raniele e perguntar a Yuri Alberto se ele é 'burro'.

A pressão por negociações travadas, como a de Matheuzinho, e a liberação, depois de um mês, de Garro, também pesaram.

Oliveira tratou de fazer ontem mesmo uma reunião com o elenco. 

Foi humilde e propôs que ele e os jogadores se unissem para uma grande reviravolta não só no Paulista, mas na perspectiva da imprensa e da torcida, de que 2024 será ano de 'grande sofrimento' para o Corinthians.

Falou que todo questionamento aos jogadores serão sinceros, 'olho no olho', mas nos vestiários. Jamais publicamente. Por respeito.

Avisou que vai precisar de uma equipe muito forte fisicamente. Assim como sabe das ofensas de Mano, Oliveira tem a plena consciência que o Corinthians despencava fisicamente nos segundos tempos dos jogos.

O português sabe da fragilidade da Portuguesa, que só não está na zona do rebaixamento por saldo de gols. E que também trocou de treinador. Saiu Dado Cavalcanti e assumiu Pintado, técnico marcado por sistemas defensivos fortes.

Por isso, António Oliveira colocará o Corinthians mais ofensivo que puder.

Com marcação alta o quanto os atletas suportarem. E, ao perder a bola, recomposição consciente. Com os espaços definidos. Não o desacerto que o time mostrava com Mano Menezes.

Oliveira demonstra que apostará na dupla Yuri Alberto e Pedro Raul. Colocará o ex-jogador do Santos e Internacional onde mais gosta de atuar. Nos lados do campo, deixando Pedro Raul como pivô.

E o treinador também acredita que Wesley possa começar a partida. Ele precisa de dribles, já que faltam jogadores cerebrais no meio-campo, como Renato Augusto, que foi dispensado.

Em compensação, ele quer Garro mostrando toda a sua força física e objetividade no meio-campo. Com Raniele, que tanto conhece do Cuiabá, mais perto da entrada da área, protegendo a zaga. Para defender e também aprimorar a saída de bola da defesa, com mais velocidade e precisão.

Maycon também terá de se desdobrar. Um pouco mais à frente, pelo seu poder de conclusão. Porém, muito mais atento à cobertura, principalmente, de Hugo. O treinador português quer o lateral esquerdo apoiando tanto quanto Fagner.

A bola parada defensiva já começou a ser trabalhada. Os erros de posicionamento seguem assustadores. O entrosamento entre Felix Torres e Caetano não está bom.

O clima mudou no Corinthians.

Está muito mais leve depois da saída de Mano.

António Oliveira tem de colocar na prática o que já começou a treinar forte.

Seu contrato é só até o final de 2024.

Se classificar o Corinthians para a Libertadores, fica em 2025...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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