O ódio a Mano Menezes. No Corinthians ele não pisa. Enquanto o grupo de Andrés estiver no poder
A origem do rancor ao treinador está no final de mandato de Gobbi, em 2014. O técnico não desmentiu estar saindo, vítima de 'trairagem' de Andrés, homem que comanda o Corinthians desde 2007. Sanches nunca o perdoou
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
Mano Menezes é odiado pela atua diretoria.
Simples e direto assim.
E não deveria ser novidade para ninguém.
A razão é muito simples. E vem desde dezembro de 2014. Ele era protegido, preferido, adorado pelo ex-presidente Mario Gobbi.
Só que Andrés Sanchez, comandante ainda hoje da ala política que manda no Corinthians desde 2007, o grupo 'Renovação e Transparência', queria a volta de Tite. Assim como o presidente eleito a partir de 2015, Roberto de Andrade.
Gobbi ficou revoltado com a situação tornada pública, antes mesmo do fim do seu mandato e, principalmente, com o Corinthians lutando pela classificação para a Libertadores de 2015.
Mano também se sentiu traído, porque sabia que o time seria reforçado na temporada que começaria com Tite como técnico. E, principalmente, com a falta de tato, de cuidado com que tudo foi tratado. Ele estava dispensado três meses antes de acabar seu trabalho.
O alinhamento com o rebelde Gobbi, que abandonou as orientações de Andrés e ficou isolado no Corinthians, já era venenoso para Mano. A gota d'água foi uma resposta que deu na sua entrevista de adeus do Parque São Jorge.

Mano havia dito em uma conversa com a imprensa, anteriormente, que três coisas nunca acabariam no futebol: 'trairagem, salário atrasado e rachão'. No seu adeus, ele foi perguntado diretamente se a 'trairagem' responsável por sua saída era de Andrés Sanchez.
O treinador não desmentiu. Foi irônico, deixou muito claro o que pensava.
"Por que você acha que estou falando dele? Então vocês já sabem..." disse.
Andrés Sanchez elegeu todos os seus sucessores. Colocou Gobbi no cargo. Depois Roberto de Andrade. Voltou. E agora, Duilio Monteiro Alves, está sentado na cadeira de presidente graças a ele.
Andrés, em 2010, foi o homem responsável por Mano assumir a Seleção Brasileira, no lugar de Dunga. Foi o presidente do Corinthians que convenceu o então presidente da CBF, Ricardo Teixeira.
O treinador não ter desmentido a palavra 'trairagem' é lembrada constantemente, quando seu nome é citado por conselheiros e pessoas que cercam Andrés Sanchez.
O ex-presidente Roberto de Andrade é o diretor de futebol de Duilio. E já havia escancarado em junho de 2016.
"Mano Menezes não vem trabalhar comigo aqui, não quero, não é o perfil que eu gosto."
O trabalho de Sylvinho já é muito contestado no Parque São Jorge, como foi escrito no blog. Mas o rancor, a mágoa em relação a Mano Menezes são ainda fortes demais.

Daí a necessidade de Duilio assumir publicamente que ele não trabalha com o treinador. Porque seria, aí sim, uma traição a Andrés Sanchez, seu mentor e quem praticamente 'deu' o cargo de presidente.
"Mano não trabalha aqui na minha gestão. Gosto dele como pessoa, respeito muito, mas a forma de trabalho não bate com a nossa", escancarou Duilio.
Mano foi demitido do Al Nassr, da Arábia Saudita, após apenas 11 partidas. Recusou voltar ao Grêmio. E quer voltar a trabalhar apenas na próxima temporada.
Até 2023, o único clube que ele pode esquecer é o Sport Clube Corinthians Paulista.
Seu nome é absolutamente vetado.
Se o time de Sylvinho seguir perdendo, decepcionando, o nome que tem força, apesar da goleada sofrida para o Atlético Mineiro, na semifinal da Copa do Brasil, é do argentino Juan Pablo Vojvoda...
Amor luxuoso: CR7 e Georgina Rodriguez vivem vida de cinema
Cristiano Ronaldo e a modelo Georgina Rodriguez formam um dos casais que mais chiques do mundo. Em suas redes sociais, os dois costumam publicar presentes trocados e momentos juntos em que exibem artigos de luxo
Cristiano Ronaldo e a modelo Georgina Rodriguez formam um dos casais que mais chiques do mundo. Em suas redes sociais, os dois costumam publicar presentes trocados e momentos juntos em que exibem artigos de luxo
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.