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O melhor jogo de Vinicius Júnior com a camisa do Brasil. Seleção goleia o Paraguai por 4 a 1. E atacante protesta contra árbitros e Conmebol

Foi o primeiro ‘mata-mata’ da Copa América. E o Brasil se impôs, graças a uma atuação mais do que convincente de Vinicius Júnior, que também fez algo inédito. Dois gols em uma partida da Seleção. 4 a 1 contra o espaçado e desarticulado Paraguai, em Las Vegas

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Vinícius Júnior fez a sua melhor atuação com a camisa da Seleção Brasileira

São Paulo, Brasil

A Seleção não teve de se esforçar para vencer seu primeiro ‘mata-mata’, sob o comando de Dorival Júnior.

O Paraguai, do treinador argentino Daniel Garnero, deu todo o espaço que o Brasil sonhava ter.

E a goleada por 4 a 1 foi até pequena.

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Lucas Paquetá perdeu pênalti e Bruno Guimarães acertou o travessão de Morínigo.

Com o resultado, já está praticamente classificado para as quartas-de-final.

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Com a troca de Guilherme Arana, extremamente ofensivo, por Wendell, Vinicius Júnior, além de uma marcação pífia do lateral Velásquez, teve todo todo o lado esquerdo só seu para atacar.

E ele teve atuação digna de quem luta para ser o melhor do mundo.

Apenas exagerou na provocação e levou um infantil cartão amarelo.

Ao final da partida, o atacante do Real Madrid aproveitou os holofotes para protestar.

“A Copa América sempre é muito complicada pelos campos, pelos árbitros, são sempre o contrário, pela forma que a Conmebol trata a gente, é sempre muito complicado mas a gente tem que seguir firme porque só ganhando a gente pode falar. Sempre que a gente fala, a Conmebol fala que a gente fala demais e a verdade é toda essa.”

E não quis o mérito sozinho da marcante vitória brasileira.

“Eu sempre falo que eu nunca jogo por mim jogo pela minha equipe, quando jogo pelo Brasil eu jogo pelo meu país. Sempre tento fazer as melhores coisas e hoje consegui entrar e fazer uma boa partida do nível de jogador que eu sou. Eu sei que eu posso melhorar muito para poder ajudar a seleção brasileira, ajudar essa equipe que trabalha muito para poder colocar o Brasil no lugar que merece. A gente vai seguir firme nesse objetivo, o primeiro passo é ganhar a Copa América.”

Dorival Júnior teve toda a colaboração do Paraguai para insistir na sua tese.

A de que Endrick deve ficar no banco de reserva.

Ele colocou em campo, como o blog já havia antecipado, Savinho na vaga de Raphinha. Deixando a grande revelação do Palmeiras, como segunda opção no ataque.

A estratégia foi a mesma de contra a Costa Rica, quando o Brasil só empatou em 0 a 0.

4-3-3, com Rodrygo flutuando como falso centroavante, como Guardiola fazia em 2010, com Messi.

Savinho. Teimosia de Dorival Júnior, marcou seu primeiro gol na Seleção

Nas pontas, Savinho pela direita e Vinicius Júnior na esquerda.

Com João Gomes fixo na cabeça de área e Bruno Guimarães como segundo volante, com liberdade para invadir a intermediária paraguaia.

Nas laterais, os limitados Danilo e Wendell, que têm enorme dificuldade em atacar.

Na zaga, Éder Militão teve ótima atuação, fazendo certeiras antecipações.

Marquinhos ficou mais contido, na sobra, com movimentação mais que correta.

O Paraguai entrou em campo de maneira suicida.

Com jogadores muito mais fracos, seu esquemas adiantava demais o ataque e o meio-campo.

Dava toda a intermediária para os velozes atacantes brasileiros, de frente para a pesada zaga paraguaia.

Foi um deleite para Vinicius Júnior.

Com espaço e tempo para dominar a bola, ele arriscou até carretilha, irritando demais os rivais.

O Brasil foi sempre melhor.

E aos 29 minutos teve um pênalti a seu favor, quando Paquetá chutou e a bola toca no braço de Cubas, que estava com os braços abertos.

Pênalti que o próprio Paquetá cobrou.

Para fora.

A tensão na Seleção durou apenas três minutos.

O Brasil entrou na defesa paraguaia trocando bola.

Paquetá se redimiu dando excelente assistência para Vinicius Júnior, invadir a área, evitar o bloqueio de Balbuena, que ficou no chão, e tocar na saída de Morígino. 1 a 0, Brasil.

Os paraguaios, que precisavam vencer, baixaram a guarda.

Bruno Guimarães acertou o travessão, aos 41 minutos.

Mas aos 42 minutos, Rodrygo chutou, a bola desviou em Espinoza e sobrou, livre, para Savinho completar para as redes.

2 a 0.

O golpe de misericórdia veio aos 49 minutos.

Paquetá lança Rodrigo, que briga pela bola com Alderete, o zagueiro consegue ganhar, mas chuta a bola em cima de Vinicius Júnior, que apenas deixou a bola bater no seu pé e entrar. 3 a 0.

O Paraguai voltou para o segundo tempo ainda mais ofensivo.

Porque uma derrota significaria a eliminação da Copa América.

E aos dois minutos, Wendel afasta mal.

Bola sobra para Alderete, que dominou e chutou muito forte.

Alisson não conseguiu evitar que a bola entrasse, no canto esquerdo,

3 a 1.

Os paraguaios se lançaram para o ‘tudo ou nada’.

E o Brasil acabou desperdiçando várias chances de contragolpes efetivos.

Mas aos 17 minutos, Paquetá chutou e, desta vez, quem estava com os braços abertos era Villasanti.

Pênalti indiscutível.

Lucas Paquetá mostrou personalidade.

Pegou a bola e cobrou deslocando o goleiro paraguaio.

Lucas Paquetá mostrou personalidade. Errou um pênalti. Mas deu assistência e cobrou, de forma perfeita, o segundo que cobrou

Com o Brasil vencendo o jogo por 4 a 1, o time de Dorival só administrou o final da partida.

Outro erro inadmissível do treinador brasileiro foi deixar Vinicius Júnior até acabar.

Ele era provocado e revidava as provocações paraguaios.

Tomou um cartão amarelo bobo.

Uma bobagem, diante da sua melhor atuação com a camisa do Brasil.

Vitória importantíssima para garantir a classificação para as quartas.

Na terça-feira, diante da Colômbia, a definição se será o primeiro ou segundo do grupo D.

Quem perder deverá ter pela frente, no ‘mata-mata’ o Uruguai.

Programa mais que indigesto...









Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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