O inseguro Leco não aceita nem ouvir o nome de Rogério Ceni
O presidente não perdoa o maior ídolo do clube. Ficou ofendido por uma postagem do treinador. Se Jardine não vingar, Abel e Cuca na mira
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
"Não se deixe enganar pelos cabelos brancos.
"Pois os canalhas também envelhecem."
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Esta fortíssima postagem feita por Rogério Ceni, no dia 29 de setembro de 2017, impede a volta do maior ídolo da história do São Paulo ao Morumbi.
Ela segue na memória principalmente do presidente do São Paulo, o inseguro Leco.
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O dirigente, como todos os seus companheiros de diretoria, conselheiros, chefes de organizadas, torcedores e pessoas com mais de dois neurônios, que o ataque de Ceni foi uma resposta ao presidente.
O inseguro Leco havia sido entrevistado pelo site Chuteira FC. E foi contundente em relação à sumária demissão de Rogério Ceni como técnico do São Paulo, após seis meses de trabalho.
"Ele não se ajustou à dinâmica da nova situação. Como jogador ele era o “Mito”, uma figura grande, com muitas conquistas, mas era uma situação muito diferente da de pegar um grupo e formar um time.
"Uma, duas, três eliminações…
"E zona de rebaixamento, porque foi com ele que fomos para a zona de rebaixamento. E como é duro de sair! Muitos dizem que contratei o Rogério para que ele ajudasse a ganhar eleição. Não é verdade. Poderia acontecer é o contrário. Com três desclassificações, ele poderia me fazer perder a eleição."
Rogério Ceni ficou indignado. Só ele sabia o quanto a venda irracional de jogadores sabotou seu trabalho em 2017. Mas se calou. Foi mandado embora, embolsou a multa de R$ 5 milhões. E queria seguir a vida, reconstruir a carreira, sem atacar ninguém no clube que é o maior ídolo. Só que não suportou o ataque do presidente.
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Desde o ataque nas redes sociais, o retorno de Ceni como treinador, com o inseguro Leco como presidente, é absolutamente fora de questão. O executivo Raí, que tem grande afinidade com o ex-goleiro, sabe muito bem dessa questão. Assim como Ricardo Rocha e Lugano.
Eles também sabem que Ceni não trabalharia com o atual presidente.
A possibilidade que os conselheiros tanto da situação como da oposição enxergam do retorno de Ceni é depois do final de dezembro de 2020.

Já se tem a certeza que, desta vez, Marco Aurélio Cunha, ex-médico, dirigente e amigo íntimo de Rogério, será candidato à presidência. E se o ídolo foi cabo eleitoral involuntário do inseguro Leco, pode assumir essa postura de maneira clara com seu parceiro de anos.
O inseguro Leco resolveu não só dar um choque de gestão com a demissão de Diego Aguirre do comando do time. Além de ceder à pressão de conselheiros, companheiros de diretoria e de chefes de organizadas, o dirigente resolveu colocar alguém que 'trabalhasse mais próximo à diretoria'. E que não estivesse tão desgastado com jogadores, com o elenco.
Além da insegurança do treinador que se espalhou para o time, ele desvalorizava jogadores que o clube tenta vender no mercado europeu, como Rodrigo Caio, reserva absoluto com o uruguaio. Além de virar as costas ao atleta de maior confiança da diretoria, o cerebral Nenê. A desculpa que ele já tem 37 anos e a temporada está no final não convencia a cúpula do clube.
Jardine, além de conhecer como ninguém os garotos da base, também deverá dar novas chances tanto a Nenê quanto a Rodrigo Caio.
O ambiente no clube ficou muito mais leve depois da saída de Aguirre.
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Os atletas se mostram menos tensos.
Raí, que assumiu a demissão de Aguirre para mostrar poder, já conversou com Jardine e com os jogadores. Quis um pacto de comprometimento nas últimas cinco partidas do ano.
O executivo quer, de qualquer maneira, uma resposta do grupo. E ela se materializará, ou não, com conquista do quarto lugar no Brasileiro. Ou seja, a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores.
Essa colocação garantirá maior investimento no time em 2019.
Os jogos não são fáceis. A começar pela fundamental partida de quinta-feira, diante do quarto colocado, o Grêmio, atual campeão da Libertadores. O time de Renato Gaúcho virá completo, já que acabou sendo eliminado da final da competição sul-americana. O clube, a diretoria, os jogadores já estão empenhados em convocar a torcida para lotar o Morumbi. O jogo será encarado como uma decisão.
Depois virão o acomodado Cruzeiro, também no Morumbi; o desesperado Vasco, no Rio; o transtornado Sport, no Morumbi; e a ensandecida Chapecoense.

Serão cinco partidas em 18 dias. Uma decisão direta pelo quarto lugar, um jogo mais tranquilo e três confrontos com equipes seriamente ameaçadas pelo rebaixamento.
Se Jardine fracassar, um treinador experiente será contratado. Outra vez, pessoas ligadas ao inseguro Leco entram em ação. E dizem que dois nomes teriam as 'portas abertas'. Abel Braga e Cuca.
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A efetivação do treinador interino está ligada ao sucesso nos cinco jogos.
A situação no São Paulo só não está mais leve por conta de Lugano.
O uruguaio e grande amigo de Diego Aguirre não foi avisado antecipadamente da demissão do treinador. Ele já havia avisado no domingo à noite que não concordava com a decisão. Não faltando apenas cinco partidas para terminar o Brasileiro. Lugano é muito emotivo não será surpresa e não quiser continuar trabalhando no clube em 2019.
Assim como Ricardo Rocha...
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