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O imbatível Palmeiras, na Libertadores, cala o Mineirão. Empate aos 47 minutos do segundo tempo. Gosto de vitória. Dor para Cuca

O Atlético jogou muito bem, enquanto teve fôlego e coragem. Abriu 2 a 0 contra o Palmeiras, pelas quartas da Libertadores. Mas de forma cruel, e previsível, o time de Abel empatou. A decisão ficou para o Allianz

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Danilo marcou aos 47 minutos do segundo tempo. Incrível empate do invicto bicampeão da Libertadores
Danilo marcou aos 47 minutos do segundo tempo. Incrível empate do invicto bicampeão da Libertadores Danilo marcou aos 47 minutos do segundo tempo. Incrível empate do invicto bicampeão da Libertadores

São Paulo, Brasil

Cuca cruzou os braços, inconformado, abatido.

Desolado.

Mas não havia jeito.

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O atual bicampeão da Libertadores havia conseguido novamente.

Calou o Mineirão da forma mais dolorida.

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E previsível.

Aos 47 minutos do segundo tempo, Gustavo Scarpa cobrou escanteio, Dudu desviou e Danilo empurrou a bola para as redes.

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A festa acabou.

Revoltada e descrente, a torcida mineira vaiou o time de Cuca.

O Palmeiras conseguiu ressuscitar e, depois de estar perdendo por 2 a 0, empatou o jogo importantíssimo das quartas de final da Libertadores. Conseguiu aumentar o recorde como time visitante a não perder na principal competição das Américas, chegando a vinte partidas.

Nenhuma equipe da história jamais atingiu esse feito.

Fora estar invicto nesta Libertadores, dono da melhor campanha.

Mas muito mais do que isso, ganhou toda a confiança para a partida decisiva, na próxima quarta-feira, no Allianz Parque. Basta uma vitória simples e a classificação para a semifinal. 

Daí o desconsolo de Cuca. Eliminado pelo Palmeiras em 2021, ele sabia que a vitória era mais do que fundamental. Os jogadores e torcedores atleticanos acreditavam ter a vitória nas mãos.

Mas se esqueceram que o adversário era o Palmeiras.

2 a 2, com gosto de derrota para o Atlético Mineiro.

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Mas de vitória para Abel Ferreira e seu time, que parece montado para vencer a competição mais importante das Américas.

"É fruto de muito trabalho dos nossos jogadores, que têm uma crença e mentalidade competitiva muito forte. É uma equipe que tem sucesso porque sabe que se der o máximo nos treinos e jogos, o treinador aceita qualquer resultado. Tem que dar em cada lance o melhor de si. Jogamos contra uma equipe muito qualificada, muito bem treinada, nos pressionou muito, nos reduziu espaço, e foi melhor que o Palmeiras na primeira parte", disse Abel Ferreira.

"Na segunda parte, após o gol, fomos muito melhores, fizemos dois gols, tivemos ainda uma grande oportunidade pelo Dudu. (...) Nós no segundo tempo jogamos da nossa maneira, e quando é da nossa maneira, esta equipe é capaz de tudo", resumia, orgulhoso, Abel Ferreira.

"Não adianta achar culpados. A responsabilidade por este empate é de todos. Tomamos o gol nos acréscimos, dolorido. O torcedor irá para casa e refletir que não merecemos a vaia. Deixamos tudo no campo", lastimava Cuca, já muito preocupado com o lado psicológico de seus jogadores, que deixaram o gramado do Mineirão abatidos.

"Foi um jogo diferente. Contra equipe qualificada, muito bem treinada. Fomos melhores na maior parte do jogo, mas não suficiente para vencer hoje", admitia, desolado, o treinador atleticano. 

E ele tinha razão, o Atlético foi senhor do jogo, durante pelo menos 60 minutos. 

Murilo teve a chance de se recuperar do gol contra. Fez o primeiro gol da reação palmeirense
Murilo teve a chance de se recuperar do gol contra. Fez o primeiro gol da reação palmeirense Murilo teve a chance de se recuperar do gol contra. Fez o primeiro gol da reação palmeirense

O time mineiro fez uma grande partida. Tratou de pressionar, travar o Palmeiras. Impedir que Raphael Veiga respirasse. Outra vez, o meia foi perseguido individualmente. Desta vez por Jair. E acertou ao colocar seu time preenchendo as intermediárias, com as linhas adiantadas, porque Abel Ferreira apostava outra vez nos contragolpes. Como havia sido em 2021, quando eliminou o mesmo Atlético, no mesmo Mineirão.

O Palmeiras tinha optado pela marcação forte, individualizada. Marcos Rocha tentava correr atrás de Keno, Murilo encarava Hulk, Piquerez diminuía o espaço de Ademir, Scarpa corria atrás de Mariano, Dudu de Rubens, Zé Rafael de Jair, quando ele atacava e esquecia Veiga. Zaracho tinha pela frente Danilo. O pobre López ficava isolado à frente.

O empate no primeiro tempo já tiraria o ímpeto da torcida e do time atleticano. E o Palmeiras segurava o 0 a 0 sem muito sofrimento. Até Marcos Rocha, o pior da partida, cometer pênalti infantil e desnecessário em Jair. Aos 44 minutos...

Hulk mostrou não estar traumatizado pelo que aconteceu em 2021, quando perdeu penalidade diante do Palmeiras. Desta vez, o atacante não perdeu. Atlético Mineiro 1 a 0.

No segundo tempo, Cuca colocou seu time para "matar o jogo". E em ótima arrancada de Keno, Murilo marcou contra, aos 2 minutos. 2 a 0. O gol deixou o Palmeiras atônito. O Galo teve chance e não decidiu o jogo. E se desmanchou psicologicamente quando Murilo completou para as redes falta cobrada de forma impressionante por Scarpa, aos 13 minutos.

Abel começou perdendo, mas depois ganhou o duelo contra Cuca. Empate com sabor de vitória
Abel começou perdendo, mas depois ganhou o duelo contra Cuca. Empate com sabor de vitória Abel começou perdendo, mas depois ganhou o duelo contra Cuca. Empate com sabor de vitória (Cesar Greco)

O Atlético passou a mostrar tensão, que se espalhava para o seu torcedor. Dudu perdeu gol feito. O Palmeiras seguia lutando e a equipe de Cuca se encolhendo.

Até que chegaram os 47 minutos do segundo tempo.

Cobrança de escanteio para Dudu, que ajeitou para Danilo empatar o jogo.

2 a 2.

Clima pesadíssimo no Mineirão.

Com direito às vaias da sua apaixonada torcida.

Será tudo ou nada no Allianz.

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