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O campeão internacional e contraditório, Athletico Paranaense

Enquanto o governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba exigem os R$ 510 milhões do estádio, o clube ganha títulos internacionais. E enfrenta a Globo

Cosme Rímoli|Do R7

Campeão da Sul-Americana e, hoje, vencedor da J. League/Conmebol no Japão
Campeão da Sul-Americana e, hoje, vencedor da J. League/Conmebol no Japão Campeão da Sul-Americana e, hoje, vencedor da J. League/Conmebol no Japão

São Paulo, Brasil

O h no nome, desde o ano passado, faz parte do plano de internacionalização da marca Athletico Paranaense.

E o clube de Curitiba deu hoje mais um passo importantíssimo para sua história.

Acaba de golear o Shonan Bellmare, no Japão, por 4 a 0.

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Conquistou a J. League/Conmebol, antiga Copa Suruga. 

O jogo intercontinental coloca frente a frente o vencedor da Conmebol e o da J. League, a Liga Japonesa.

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Mais do que os 900 mil dólares, cerca de R$ 3,5 milhões, o que importa é repercussão internacional.

O clube de Curitiba ganha vulto, importância na Ásia.

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Jamais uma equipe paranaense teve a divulgação, o alcance, a repercussão que o Athletico está conseguindo.

Com a mão de ferro, com a postura totalitária de Mario Celso Petraglia, é verdade.

Tem um gravíssimo problema.

Como o Corinthians.

Está enterrado nas dívidas de seu estádio.

O clube apelou para quatro empréstimo para total reconstrução da Baixada da Arena, para a Copa do Mundo de 2014.

Quis aproveitar os juros muito abaixo do mercado.

O total, em 2012, foi de R$ 291 milhões.

Petraglia comanda o Athletico. A modernidade está nas mãos de um homem só
Petraglia comanda o Athletico. A modernidade está nas mãos de um homem só Petraglia comanda o Athletico. A modernidade está nas mãos de um homem só

Só que, com juros e correção monetária, a conta hoje é de R$ 520 milhões.

O governo do Paraná e a prefeitura de Curitiba são os credores e pressionam o clube para serem ressarcidos.

O clube usa dispositivos legais para adiar o pagamento. 

O entrave se torna cada vez mais grave, mais sério.

Enquanto isso, impulsionado com seu novo estádio, sua internacionalização segue forte.

Em 2019 foi a sexta participação do clube na Libertadores da América. Três depois da reconstrução da arena: 2015, 2017 e 2019. Antes, jogou as de 2000, 2002 e 2005.

O time está cada vez mais forte, representativo.

Petraglia segue na luta pela valorização do clube.

Enfrenta a Globo no Paranaense, deixando a equipe fora das transmissões.

Segue ainda no Brasileiro.

O Athletico é o único clube entre os 20 a não ter transmissão de seus jogos pelo Premiere. Flamengo e Corinthians recebem R$ 120 milhões. O Palmeiras, R$ 110 milhões.

A média das 19 equipes é R$ 32 milhões.

A Globo ofereceu ao clube de Curitiba apenas R$ 6 milhões por seus jogos.

Petraglia disse ser uma ofensa.

E o clube segue sem pay-per-view.

Tiago Nunes segue fazendo um trabalho vitorioso.

Recusou proposta do Atlético Mineiro, apesar de o clube dobrar seus salários e ter um elenco mais forte.

O treinador disse que ficou em Curitiba pela estrutura, planejamento da equipe.

O Athletico tem um dos melhores Centros de Treinamentos da América do Sul.

O clube é a materialização da contradição.

O moderno se junta à mão de ferro de Petraglia.

A sensacional arena de grama sintética não está paga.

A conquista da Sul-Americana em 2018. Mas com dívidas de R$ 510 milhões
A conquista da Sul-Americana em 2018. Mas com dívidas de R$ 510 milhões A conquista da Sul-Americana em 2018. Mas com dívidas de R$ 510 milhões

Mas é uma das armas para campanhas cada vez melhores do time.

Campeão da Sul-Americana.

E agora, vencedor da J. League/Conmebol.

O mundo está conhecendo o contraditorio.

Mas vitorioso Club Athletico Paranaense...

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