Casemiro e Marquinhos, dois líderes. Se Neymar não quiser, um dos dois será o capitão de Diniz
Reprodução/TwitterSão Paulo, Brasil
Mbappé sentiu a liderança de Marquinhos.
Se a principal estrela do futebol francês usou sua popularidade para que Neymar fosse parar na Arábia Saudita, não mostrou a mesma força para conseguir ser capitão do seu time, como queria.
O democrático treinador espanhol Luis Enrique propôs uma votação secreta entre os atletas para a escolha de quem usaria a braçadeira.
Marquinhos, que já era o capitão, desde a saída de Thiago Silva, em 2020, seguirá com a faixa.
Danilo Pereira e Presnel Kimpembe foram os que tiveram mais votos, depois do ex-zagueiro do Corinthians.
Mbappé só teve um voto, que tudo indica ter sido o próprio.
Como isso interessa ao Brasil?
Fernando Diniz sonha em convencer Neymar a voltar a ser o capitão da Seleção.
Se ele conseguir se recuperar das contusões alegadas pelo Al-Hilal, o técnico interino quer propor isso ao seu camisa 10.
Caso Neymar não recupere, Casemiro, que foi capitão sob o comando de Ramon Menezes, quer continuar no cargo.
Mas Marquinhos corre por fora, também desejando ser o líder deste novo ciclo.
Neymar rejeitou à faixa de capitão em 2016. Não suportava as críticas ao seu comportamento
Reprodução/TwitterNo Manchester United, o português Bruno Fernandes, se tornou capitão.
Casemiro não conseguiu no clube inglês a mesma força hierárquica que exerce na Seleção.
O capitão de Fernando Diniz no Fluminense é Nino, com perfil muito mais próximo de Marquinhos do que de Casemiro.
Tudo indica que o treinador da Seleção não tomará a atitude fraca de Tite, de um rodízio na capitania.
A braçadeira tem um significado muito importante no mundo.
Só no Brasil não é tão levada a sério.
A definição passará necessariamente por Neymar...
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