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Com a saída de Lionel Messi e Neymar do Paris Saint-Germain, foi oficializado o fim do trio MNM (Mbappé, Neymar e Messi). Os três atacantes são grandes nomes do futebol mundial, mas não renderam tantos títulos ao clube francês. No entanto, se engana quem pensa que o fracasso do MNM é o primeiro na história do futebol que deu errado. Veja outros ataques estrelados que falharam:
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Messi, Neymar e Mbappé (Paris Saint-Germain - 2021 a 2023)
Ao todo, o trio conquistou apenas três títulos juntos. Foram duas conquistas no Campeonato Francês, nas temporadas de 2021–22 e 2022–23, além de uma Supercopa da França, em 2022. Nos meses finais dos jogadores do mesmo time, Neymar sofreu uma lesão e ficou fora dos gramados por quase 6 meses, o que impossibilitou mais atuações juntos -
Adriano Imperador, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Kaká (Seleção Brasileira - 2006)
A seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 2006 era muito favorita. Com uma escalação estrelada, o hexacampeonato parecia uma realidade, principalmente com o "Quadrado Mágico": Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Adriano. Mas, apesar de passar da fase de grupos com 100% de aproveitamento, o time foi eliminado nas quartas de final pela França. O futebol mais fraco do que o esperado, o comportamento da equipe fora de campo, com clima de "já ganhou", e a falta de seriedade impulsionaram a volta precoce para casa -
Ibrahimovic, Messi e Henry (Barcelona - 2009 a 2010)
Sob comando de Pep Guardiola, o trio tinha tudo para dar certo e conquistar mais títulos aos catalães, mas não foi o que aconteceu. O sueco esperava atuar ao lado de Messi, Xavi, Iniesta e companhia, mas não foi titular absoluto. Apesar dos gols, o atacante não rendeu como poderia e não conquistou a Liga dos Campeões da temporada. Na época, o treinador fez um "mea culpa", disse que não soube encontrar a melhor forma de usar Ibrahimovic. O trio é mais um que fracassou -
Romário, Sávio e Edmundo (Flamengo - 1995)
Em 1995, o time carioca ganhou dois dos jogadores mais "badalados": Romário e Edmundo. Eles se juntaram a Sávio, revelação da Gávea, e formaram o que foi chamado de "ataque dos sonhos". Em campo, por outro lado, o trio não deu em nada. Foram poucos gols e atuações ruins de modo geral. A torcida fez até músicas de provocações: "Pior ataque do mundo, Sávio, Romário e Edmundo". Na temporada, o Rubro-negro lutou contra o rebaixamento e, no ano seguinte, o elenco foi desfeito -
Messi e Dybala (Seleção argentina - 2018)
O talento do camisa 10 da Argentina é unanimidade, mas Dybala virou meme quando discordou e disse que "era difícil jogar" com o ídolo. Sampaoli era o responsável por treinar a seleção que oscilava entre bons e maus momentos e, de fato, a dupla não funcionou. Com poucos resultados convincentes, os jogadores ocupavam o mesmo espaço no campo e não conseguiam se entender. Com isso, Dybala deixou de ser o titular no Mundial de 2018, bem como do time vencedor da edição de 2022, no Catar -
Lukaku, De Bruyne e Hazard (Seleção belga - 2018)
Eles eram alguns dos principais nomes da que ficou conhecida como "ótima geração belga". Todos esperavam que trouxessem um título para o país, com a melhor chance sendo na Copa do Mundo de 2018. Os três comandavam o ataque que foi decisivo para vencer o Brasil, mas caíram nas semis — e o fantasma da eliminação os assombrou em mais duas Eurocopas. Em 2022, os jogadores foram apontados como "muito velhos" e caíram na fase de grupos -
Neymar, Vini Jr, Richarlison e Raphinha (Seleção brasileira - 2022)
Treinados por Tite, os jogadores formavam um dos ataques mais poderosos da Copa do Mundo do Catar, que tinha o Brasil como um dos favoritos na final. No entanto, o quarteto rendeu pouco. Na estreia, Richarlison marcou dois gols, sendo um por assistência de Vini. Mas, Neymar se lesionou e, quando retornou, não criou tantas oportunidades ao time, que foi eliminado nas quartas de final pela Croácia nos pênaltis