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Cosme Rímoli - Blogs

Neymar já pisa no Brasil ganhando muito dinheiro. Receberá, no Santos, mais que Ronaldo, no Corinthians, e Romário, no Flamengo

Pai do jogador midiático amarrou acordo ‘sensacional’. R$ 1 milhão mais 90% de tudo o que o Santos vender com seu nome. Terá participação até nas camisas 10, colocadas já à venda. Mal pisou hoje de manhã no Brasil e já fez ação publicitária

Cosme Rímoli|Do R7

Ação de marketing, assim que Neymar pisou no Brasil. Uma aula de como aproveitar os holofotes Divulgação/Mercado Livre

Eram 9h42 quando Neymar pisou em solo brasileiro.

Neste 31 de janeiro de 2025, como jogador do Santos.

Pousou no avião Gulfstream, que fretou para trazê-lo da Arábia Saudita até o aeroporto Catarina, em São Roque, cidade próxima a São Paulo.

O intuito era evitar comoção se pousasse, por exemplo, em Guarulhos.


Ele desceu, estrategicamente, de chinelos do avião.

Já o aguardava um funcionário de uma empresa de vendas pela Internet.


Ele carregava uma caixa, com o logotipo enorme da empresa.

Dentro da caixa, um par de chuteiras Puma, que o patrocina, desde que rompeu com a Nike.


Lógico que ele não fez isso à toa.

Receberá da empresa que faz vendas on-line.

Por uma propaganda desse vulto, o atleta costuma cobrar cerca de R$ 20 milhões.

Não há ainda a confirmação de quanto ele recebeu.

E enquanto voaria de São Roque a Santos no seu helicóptero, a confirmação.

O contrato, que membros da diretoria de Marcelo Teixeira juravam ser de seis meses, será só de cinco.

Até 30 de junho.

Por exigência do pai e empresário do jogador.

Por que um tempo ainda mais curto?

Para avaliar a possibilidade de voltar para o Exterior.

Para os Estados Unidos, o alvo, a janela abrirá no dia 24 de julho e fechará no dia 21 de agosto.

Haverá tempo para negociar.

Ronaldo foi apresentado no Corinthians, em 2009. Em um ano e 11 meses ganhou muito menos que Neymar ganhará Daniel Augusto Júnior/Corinthians

Ronaldo Fenômeno ficaria orgulhoso de Neymar.

Quando o ex-jogador do Al Hilal surgiu, o atacante que havia se aposentado no Corinthians queria gerir sua carreira, junto com o pai do atleta.

Mas logo Neymar Sênior decidiu que conduziria a trajetória do filho sozinho.

Só que houve tempo suficientes para três conselhos.

O primeiro: ‘ficar com a camisa 10 da Seleção’.

Segundo: bater todos os pênaltis, por onde jogar.

O terceiro: ganhar o máximo de dinheiro, que a carreira acaba logo.

Neymar seguiu os três.

Juntou seu talento fora do normal com o poder incrível midiático da internet.

E acumulou uma fortuna de R$ 4,4 bilhões, de acordo com a revista Forbes.

Nenhum jogador brasileiro chegou perto.

Ronaldo, também de acordo com a publicação especializada em fortunas, chega a R$ 1,1 bilhão.

Pelé, o melhor de todos, acumulou, ‘apenas’ R$ 90 milhões.

Romário, que é senador, informou ao Tribunal Superior Eleitoral ter acumulado R$ 5,5 milhões.

Mas vale a pena comparar o quanto Ronaldo e Romário ganhavam quando voltaram ao Brasil.

O contrato do ‘Fenômeno’ com o Corinthians era de R$ 400 mil por mês, em março de 2009.

O equivalente a R$ 1,1 milhão atualmente.

Mais 80% das ações publicitárias envolvendo seu nome.

“Ele ganhou R$ 9 milhões na época”, revelou o ex-presidente corintiano, Andrés Sanchez.

Convertidos, esses R$ 9 milhões correspondem atualmente a R$ 26 milhões, segundo a calculadora do cidadão, do Banco Central.

O que já era muito dinheiro a um atleta, na época.

Romário recebia R$ 61 mil mensais, maior salário não só do Flamengo, em 1995.

Mas do Brasil.

O equivalente a R$ 640 mil em janeiro de 2025.

Neymar ganhará R$ 1 milhão a cada 30 dias.

Mas as ações publicitárias com 90% ficando para o jogador proporcionarão ganho enorme.

Cálculos menos otimistas projetam cerca de R$ 50 milhões.

Isso, no mínimo.

Podendo passar de R$ 100 milhões.

Renovar seu contrato em julho é algo muito improvável.

Neymar Sênior trabalha com antecedência para buscar outra equipe.

Nos Estados Unidos, alvo principal, não custa repetir.

Mas há possibilidade de retorno à Arábia ou à Europa, em um clube menor.

Como Romário, que voltou para atuar no Valencia.

E depois foi ao Catar, Estados Unidos e Austrália.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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