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Cosme Rímoli - Blogs

‘Não vou.’ Coordenador do Palmeiras, responsável por R$ 1,8 bilhão de vendas de garotos, não irá ao Flamengo. Como não foi para o Corinthians

A presidente Leila Pereira quis saber diretamente de João Paulo Sampaio se ele iria aceitar o convite da nova diretoria eleita do Flamengo. O dirigente garantiu que seguirá no Palmeiras. Conselheiros comentam que recebeu proposta de R$ 600 mil por mês

Cosme Rímoli|Do R7

Leila Pereira fez questão de saber pessoalmente se João Paulo ficará no Palmeiras César Greco/Palmeiras

Leila Pereira está mais do que ativa neste final de ano.

Ainda irritada com o desempenho do executivo Anderson Barros, ela tem tomado a frente de decisões importantes no futebol.

Por isso, quis saber do próprio João Paulo Sampaio se ele deseja deixar o clube, seduzido pela proposta do Flamengo.

Não desejava que a situação ocorrida no meio do ano, quando Dudu acertou com o Cruzeiro sem ela saber, se repetisse.


O jogador, pressionado pela cúpula da Mancha Verde, recuou.

Mas sabotou seu ambiente e irá embora do clube, sem festa.


Leila não o perdoou.

A dirigente soube da excelente proposta feita pelo presidente eleito do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista.


Ele se dispôs a pagar a multa, pela rescisão, que é de R$ 2 milhões.

Mais aumentar em 50% o seu salário.

Passando de R$ 400 mil para R$ 600 mil.

Além de coordenar a base, repartiria a direção do futebol profissional com José Boto.

João Paulo Sampaio repetiu a mesma atitude do início deste ano, quando foi procurado pelo recém-eleito presidente do Corinthians, Augusto Melo.

Teria aumento de salário para coordenar a base do Parque São Jorge.

Mas não quis ir para o rival.

“Não vou para o Flamengo”, disse João Paulo, de acordo com conselheiros muito próximos a Leila.

A grande diferença, desta vez, é que a presidente está irritada com Anderson Barros.

O executivo teve de responder pelo desânimo dos jogadores na reta final do Brasileiro.

Também pelo fraco desempenho dos contratados neste ano.

Felipe Anderson, Giaia, Maurício, Caio Paulista e Lázaro.

Há a pressão para que João Paulo assuma o futebol profissional.

Barros ganha R$ 500 mil por mês.

Mais do que o coordenador da base, que conseguiu R$ 1 bilhão em vendas de atletas.

Ele chegou ao clube em 2015, depois de início fulminante no Vitória.

Montou os times campeões brasileiros sub-15 e sub-20.

Revolucionou a forma de trabalhar no Palmeiras.

Montou o time de olheiros mais importantes na América do Sul.

Ganhou mais de 200 torneios.

Ele é o responsável pelo CT.

Com campo gramado, sintético e também enlameado, para aprimorar a técnica dos garotos.

39 jogadores saíram da base e jogaram pelo profissional nestes cinco anos.

Goleiro: Vinicius Silvestre. Laterais direitos: Garcia e Lucas Sena.

Laterais esquerdos: Ian, Lucas Esteves, Vanderlan e Victor Luis.

Zagueiros: Henri, Lucas Freitas, Michel, Naves, Renan e Vitor Reis.

Meio-campistas: Danilo, Fabinho, Gabriel Menino, Jhon Jhon, Luis Guilherme, Patrick de Paula, Pedro Bicalho, Pedro Lima e Yago Santos.

Atacantes: Aníbal, Artur, Endrick, Estêvão, Fabrício, Gabriel Silva, Gabriel Veron, Giovani, Kauan Santos, Kevin, Luighi, Marcelinho, Newton, Pedro Acácio, Rafael Elias, Vitinho e Wesley.

Foram mais de R$ 1,8 bilhão em vendas de garotos, desde que João Paulo Sampaio assumiu.

Leila não está satisfeita pelo atual momento do futebol palmeirense.

Anderson Barros está negociando mais um jogador que atua na Liga dos Estados Unidos.

Abel Ferreira aceitou a indicação do uruguaio Facundo Torres, do Orlando City.

O atacante de 24 anos não despertou grande entusiasmo no clube.

Pelo contrário, há ar de decepção.

O jogador tenta se firmar na Seleção Uruguaia.

E fez temporadas irregulares nos Estados Unidos.

O preço é muito alto: R$ 70 milhões.

O último atleta a vir dos EUA para o Palmeiras foi Atuesta, que fracassou.

A aposta é de Barros, que foi convencido que Facundo pode ser um grande artilheiro.

Pode ser a última.

A pressão para que João Paulo Sampaio assuma é gigantesca...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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