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Na CBF, Leila Pereira mostra sua revolta com a arbitragem. Palmeiras avisa. Quer demissão por erros como contra o São Paulo

Leila foi a mais veemente entre os 20 representantes dos clubes da Série A, com a Comissão de Arbitragem. O presidente Seneme se desculpou. Leila deixou bem claro: quer demissão do juiz que prejudicar o Palmeiras

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


Leila Pereira foi a mais firme presidente entre os clubes reunidos na CBF. Inconformada
Leila Pereira foi a mais firme presidente entre os clubes reunidos na CBF. Inconformada

São Paulo, Brasil

O Palmeiras está mostrando a força nos bastidores que não tinha com Mauricio Galiotte.

A veemência da presidente Leila Pereira chocou todos os 19 representantes dos clubes da Série A, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues e, principalmente, o presidente da Comissão de Arbitragem Wilson Seneme.

A dona da Crefisa foi muito firme em relação ao lance que encaminhou a eliminação do Palmeiras da Copa do Brasil. O lançamento de Wellington para Calleri, que acabou no pênalti de Gustavo Gómez, na segunda partida das oitavas-de-final. O VAR não checou o provável impedimento do atacante do São Paulo. As imagens da tevê deixam claro que o lance foi irregular.

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Leila não se satisfez ao saber que os responsáveis pelo VAR, há 16 dias, Emerson de Almeida Ferreira e o assistente Marcus Vinícius Gomes foram apenas afastados. Ela defendia a demissão sumária da dupla. 

Ela alegou que os dois causaram prejuízos esportivos e financeiros. Afirmando que o Palmeiras deixou de ganhar milhões com uma eventual classificação para as quartas da Copa do Brasil.

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"Sem punição, as coisas não acontecem. Dependendo do tipo de erro, as pessoas precisam ser punidas, desligadas, demitidas. Não queremos a profissionalização do futebol? Em qualquer empresa, dependendo do erro, o profissional é demitido", disse aos jornalistas, seguindo o mesmo caminho que seguiu durante a reunião.

Seneme se desculpou com Leila. Deixou claro que fará o possível para deixar a arbitragem o mais próximo do profissionalismo possível. Com direto à intertemporada para reciclagem em agosto, e pré-temporada, no início de 2023. E disponibilidade dos áudios dos lances polêmicos, em relação ao VAR, em 24 horas, na Série A. E 48, na B.

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Mas a presidente do Palmeiras deixou claro: não vai tolerar mais situações como a que ocasionou a eliminação do clube. O pedido de desculpas não basta. Ela não aceitará mais 'erros graves' contra o seu clube sem exigir providências firmes.

Como demissão sumária de árbitros responsáveis pelos erros. E uma maneira de o clube ser ressarcido financeiramente.

"Retiraram o direito do Palmeiras de participar de um campeonato extremamente importante, um prejuízo financeiro e esportivo. Como presidente do Palmeiras e investidora, fico preocupada. Um investidor procura credibilidade no futebol brasileiro, e sem isso não há investidor", enfatizou à imprensa.

O VAR não traçou as linhas que comprovariam o impedimento de Calleri, antes do pênalti
O VAR não traçou as linhas que comprovariam o impedimento de Calleri, antes do pênalti

Leila foi a dirigente mais revoltada na sede da CBF.

A de posição mais dura.

As polêmicas imagens das linhas que demonstrariam ou não o impedimento de Calleri jamais foram traçadas publicamente. E nem serão.

A primeira versão da Comissão de Arbitragem é que elas foram resetadas, para que o VAR fosse usado em outras partidas. Hoje, na CBF, a história foi desmentida. As imagens existem mas não teriam condições técnicas de serem mostradas.

Leila Pereira conseguiu marcar a posição do Palmeiras.

Está claro que os dois árbitros de vídeo, que erraram contra o São Paulo, e são ligados à Federação Mineira, não trabalharão mais em jogos do clube paulista.

Tudo indica que, depois da reunião, juízes mais vividos, tanto no gramado como no VAR, trabalharão nas partidas do Palmeiras.

Leila conseguiu ser muito mais efetiva que Galiotte era...

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