'Machismo me impediu de ser a primeira narradora de futebol no Brasil.' Exclusiva com Mylena Ciribelli
Dona da voz feminina mais marcante do esporte no país, Mylena Ciribelli faz revelações. Como não teve a chance de narrar futebol, detalha a constrangedora saída de Fernando Vanucci da Globo, da ida para a Record
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
A voz feminina mais marcante do esporte na televisão, Mylena Ciribelli revela, pela primeira vez, que o comportamento machista da Globo nos anos 1990 e 2000 a impediu de fazer um teste como narradora de futebol.
Jornalista, apresentadora, escritora, cantora. Foi como radialista que participou da revolução que mudou o panorama da música no Brasil.
Com a histórica Rádio Fluminense, apresentou ao país o melhor do rock internacional e ainda abriu portas para bandas icônicas como Legião Urbana, Blitz, Barão Vermelho e muitas outras, que tocaram primeiro na rádio "maldita", como era conhecida a Fluminense no Rio de Janeiro.
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De lá, foi para a Rádio Cidade. Depois, TV Manchete, onde se firmou na televisão, apresentando e entrevistando personagens do futebol e da música.
Indicada por Léo Batista, desembarcou no Jardim Botânico.
Os 18 anos de Globo a firmaram no cenário nacional como uma das melhores apresentadoras do esporte no país.
Fez dupla inesquecível com Fernando Vanucci.
Foi testemunha da deprimente saída do companheiro, por "entrar no ar" com a "boca cheia", comendo pão com manteiga.
Aceitou o convite da Record TV, em maio de 2009.
"Fui atrás do meu sonho: trabalhar in loco em uma Olimpíada. Foi o que fiz, em Londres. E, desde então, sigo muito feliz na Record TV, que se tornou a minha casa."
A entrevista está no canal do Cosme Rímoli, no YouTube.
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