Muricy se nega a assumir o São Paulo. Sem saída, Diniz fica
Conselheiros que sustentam Casares querem que Muricy assuma. O coordenador não aceita. Raí e Daniel Alves querem Diniz. Ambiente caótico
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
A maior goleada que o São Paulo sofreu, nos 60 anos do Morumbi, teve consequências.
Julio Casares passou boa parte da madrugada acordado, trocando mensagens com conselheiros que o fizeram presidente do clube.
A esmagadora maioria quer a demisão imediata de Fernando Diniz.
E que Muricy Ramalho assuma nas sete partidas que restam.
Depois, o clube busque um novo treinador.
Sonhos: Gallardo, Rogério Ceni e Diego Aguirre.
Só que o dirigente prometeu a Diniz que o manteria até o final do Brasileiro.
Disse, olhando no olho do treinador que confiava no seu trabalho.
E estaria ao seu lado 'acontecesse o que acontecesse'.
Só que essa promessa foi quando Casares assumiu, com o time líder do Brasileiro. Com sete pontos de vantagem sobre o segundo colocado.
Mas mal o dirigente começou a trabalhar e veio a decadência no campeonato.
Com seu ponto mais baixo ontem, na goleada sofrida para o Internacional por 5 a 1.
Caindo para a segunda colocação, ultrapassado pelo time gaúcho.
A cada vitória do São Paulo, Casares postava nas suas redes sociais.
Depois dos vexames, sumiu.

Fernando Diniz já adiantou ao executivo Raí que não pedirá demissão.
Muricy Ramalho fez constar no contrato que assinou como coordenador do clube, virando as costas para o cargo de comentarista, que mantinha na TV Globo: não assumiria como treinador de maneira alguma. Por conta de seu saúde debilitada.
Casares amanheceu nesta quinta-feira alegando que só tem uma solução.
Segurar Diniz até o final do Brasileiro.
Apostar na tabela que é regular para o São Paulo.
Com quatro adversários que o time tem obrigação de vencer.
E mais Palmeiras, Grêmio e Flamengo.
Tem o limitado Coritiba, sábado, no Morumbi.
Depois, o fraco Atlético Goianiense, em Goiânia. Enfrenta o Palmeiras, no clássico, dia 5 de fevereiro. Com o rival em clima de ressaca pela conquista da Libertadores. Ou traumatizado pela derrota na final do dia 30, no Maracanã.
Depois, o frágil Ceará, no Morumbi. O Grêmio, em Porto Alegre. O rebaixado Botafogo, no Rio de Janeiro. E o Flamengo, no Morumbi.
Casares enfrenta a oposição de Raí em relação à demissão de Fernando Diniz.
O executivo lembra que demitiu Diego Aguirre a cinco partidas do final do Brasileiro de 2018, depois de um empate diante do Corinthians, no estádio de Itaquera. O resultado fez o clube cair para a quinta colocação no Brasileiro.

Raí diz que se arrepende amargamente.
Muricy Ramalho já adiantou que não assume.
Daniel Alves, o líder do grupo quer que Diniz fique.
Carlos Belmonte, diretor estatutário do futebol, também não vê outra saída.
Por enquanto.
As torcidas organizadas do clube prometem protestar.
Não admitem a perda do Brasileiro.
E que o clube mantenha o jejum de nove anos sem títulos.
Casares assumiu há três semanas como presidente.
Está encurralado.
A príncipio pensa em manter Diniz.
Mas já há articulação para novo treinador.
Mesmo se, por acaso, o São Paulo for campeão.
O atual técnico não mostra força mental para seguir no clube.
Os palavrões que humilharam Tchê Tchê ainda repercutem.
Fora a entrega do time ontem, diante do Internacional.
Vale a pena repetir os sonhos da direção.
Galllardo, Rogério Ceni e Diego Aguirre...
Yuri Alberto entra na briga pela artilharia com três gols no Morumbi
O Campeonato Brasileiro se encerrou nesta quinta-feira (25) e, se a disputa pelo título foi acirrada até o fim, a briga pela artilharia também foi quente. Tanto é que quatro jogadores chegaram à 38ª rodada empatados na liderança. Apenas dois deles marc...
O Campeonato Brasileiro se encerrou nesta quinta-feira (25) e, se a disputa pelo título foi acirrada até o fim, a briga pela artilharia também foi quente. Tanto é que quatro jogadores chegaram à 38ª rodada empatados na liderança. Apenas dois deles marcaram no último jogo, o que fez com que Luciano (São Paulo) e Claudinho (Red Bull Bragantino), dividissem a artilharia com 18 gols. Confira os maiores goleadores: