Mortes, prisões. Rio trava invasão de bandidos no Maracanã
Ação da Policia Civil surpreendeu bandidos que organizavam um festim diabólico no jogo Flamengo e Grêmio. Chefes foram presos nesta manhã
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
O site StubHub aponta na manhã desta terça-feira (22), véspera de Flamengo e Grêmio, partida que definirá o finalista brasileiro da Libertadores de 2019: há ingressos à venda.
Poucos e só no camarote.
Com direito a open bar e open food (bebida e comida à vontade), o preço está lá claro: R$ 3.704,24.
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E a procura indica que os últimos ingressos acabarão rapidamente. Inúmeros já foram vendidos pelo site norte-americano que vende ingressos para os maiores espetáculos do mundo.
A polícia civil acredita que cerca de 70 mil pessoas circularão pelo Maracanã, amanhã.
A grande maioria formada por torcedores da classe média, turistas.
A entradas foram praticamente esgotadas entre os sócios-torcedores. Custaram entre R$ 70,00 e R$ 620,00. Os cambistas seguem fazendo a festa, vendendo bilhetes a R$ 2 mil, R$ 3 mil.
A situação era atraente demais para bandidos.
A Polícia Civil já havia vivido situação parecida em 2017, quando o Flamengo jogou pela Sul-Americana contra o Independiente. Houve várias invasões e arrastões ao Maracanã. Todos coordenados por criminosos.
A lição foi aprendida.
Apesar dos 800 soldados, dois bloqueios em volta do estádio, já confirmados, a Polícia Civil fez um profundo trabalho de investigação.
O Estado e a Prefeitura trabalharam juntas.
O esforço foi para que o Rio de Janeiro não fosse de novo humilhado por bandidos. A imagem ficasse ainda mais arranhada para o mundo.
E o resultado acaba de vir à tona.
Foi descoberto a ação articulada de, pelo menos 150 bandidos, que coordenariam invasões e arrastões no jogo de amanhã.
A combinação acontecia pela Internet há semanas.
Todos usariam a camisa do Flamengo, para se confundir com torcedores.
Valeria tudo.
Roubar ingressos de famílias. Arrastões. Roubos a torcedores dentro de carros, no caminho do Maracanã.
E, principalmente, invadir o estádio.
Não para assistir ao jogo.
Mas para agredir e roubar a torcida.
Os oito principais chefes da organização da invasão e arrastão acabam de serem presos nesta manhã.
Há ainda 20 mandados de busca.
A intensão era mesmo transformar o jogo em caos. Para que roubos acontecessem na entrada dos mais de 65 mil torcedores no Maracanã.
A ação da Polícia Civil do Rio foi um sucesso.
Vitória não só do futebol.
Mas da civilidade.
Só que foi vencida a primeira batalha.
A principal.
Há ainda vários focos menores.
Bandidos encaram que o jogo da semifinal da Libertadores é 'uma oportunidade de ouro' para se aproveitarem da incompetente proteção do Estado aos cidadãos.
A Polícia Civil do Rio deu um belo aviso aos criminosos.
Mas a vigília precisa continuar.
E ser muito firme amanhã.
O Rio de Janeiro estará nos holofotes amanhã.
Representará o Brasil para o mundo.
É preciso dar um basta no festim diabólico dos bandidos.
O primeiro passo foi exemplar...
(Os números não param de aumentar.
Já foram 16 pessoas presas.
Uma foi morta pela polícia.
E duas feridas.
Todas em trocas de tiros com policiais.
A ação criminosa seria de grandes proporções.
Maior que a investigação apontava...
Nova atualização da tarde...
Duas mortes.
E três pessoas feridas.
As prisões passam de vinte.
A ação da polícia segue firme.
Os bandidos não esperavam essa atitude firme.
Nem a sociedade carioca...)
Gabigol e Bruno Henrique: a dupla de artilheiros implacável do Fla
A dupla Gabigol e Bruno Henrique roubou novamente os holofotes depois da vitória do Flamengo sobre o Fluminense por 2 a 0, no Maracanã, no último domingo (20). Dessa vez com a comemoração que brinca com o desenho Dragon Ball Z, fazendo a 'fusão'
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