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Morte, separação, demissão. As lágrimas do renascimento de Bruno Laurence

O excelente repórter e apresentador expõe sua vida intensa. Repleta de conquistas, provações, recomeços. O difícil caminho de honrar um sobrenome tão importante para o jornalismo esportivo deste país

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli


São Paulo, Brasil

Coragem de renascer.

Essa é a sensação do repórter e apresentador Bruno Laurence. Em entrevista marcante, ele mostra o quanto foi impiedoso com ele mesmo.

Com visão turva, demorou para enxergar a bênção de ser filho de um dos mais brilhantes jornalistas esportivos deste país: Michel Laurence.

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Fundador da revista Placar, ganhador do prêmio Esso, responsável pela regionalização do Globo Esporte, criador dos programas Grandes Momentos do Esporte e Cartão Verde, entre inúmeros feitos.

Bruno queria fugir da comparação. Tentou ser jogador de basquete. Mas o jornalismo esportivo estava nas suas veias. Foi inevitável.

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Talentoso, impôs seu estilo direto de fazer grandes entrevistas. Sua cultura esportiva e o domínio de idiomas o colocou diante de ídolos mundiais do esporte.

Contratado pela Globo, sem o pai saber, o que prova que não houve nepotismo, se tornou um dos principais repórteres, fazendo matérias especiais para o Jornal Nacional, Esporte Espetacular. Até se tornar apresentador do Globo Esporte.

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Só que, confessa na entrevista, sucumbiu a um período terrível na sua vida.

A conjunção da morte do pai, separação do primeiro casamento, um assalto terrível, onde foi reconhecido e apanhou, foi responsável por sintomas de depressão.

"Eu deveria ter pedido ajuda psicológica." Não pediu e foi demitido da Globo. "Lá tinha gente que achava que eu estava na Globo só por causa do meu pai."

A demissão foi péssima. "Quem me demitiu, nem olhou para a minha cara."

Bruno Laurence, apresentando o Campeonato Paulista na RECORD. 'Cheguei para ficar.'
Bruno Laurence, apresentando o Campeonato Paulista na RECORD. 'Cheguei para ficar.' RecordTV

Foi contratado pela Fox Sports. Ficou muito pouco tempo. "Eu não estava bem. Não tinha ainda começado a terapia. Não foi uma experiência boa. Não deveria ter ido."

Ele não segura as lágrimas ao relembrar quanto sofrimento teve de superar.

A terapia foi responsável pelo renascimento de Bruno.

Ele está muito mais forte. Se sente no auge profissional. Maduro, convicto, completamente recuperado.

"Tive o convite da RECORD para trabalhar no Campeonato Paulista. Pensei que fosse para ser repórter. Quando me falaram que seria para apresentar, tomei um susto. Mas senti que estava pronto. Não vou deixar escapar essa oportunidade de jeito nenhum.

"Cheguei para ficar."

A entrevista completa de Bruno Laurence está no Canal do Cosme Rímoli no YouTube.

E também no Spotify.

Todas as semanas, às terças-feiras, há entrevista nova com personagens importantes do esporte brasileiro.

Denilson, Cléber Machado, Hortência, Juca Kfouri, Milton Neves, Mauro Naves, Zetti entre outros.

Já são 48 entrevistados...

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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