Messi sensacional. Gol espetacular. E vitória, injusta, do PSG, contra o City, de Guardiola
Guardiola pagou caro por não ter insistido com a família real dos Emirados Árabes. Aos 34 anos, sem ritmo, ainda entrando em forma, o genial argentino decidiu o jogo para o PSG. 2 a 0 contra o City
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

São Paulo, Brasil
28 minutos do segundo tempo, Parque dos Príncipes.
O PSG era massacrado, sofria até não poder mais, diante da pressão do Manchester City. Vencia, de forma injusta, por 1 a 0, gol de Gueye.
O time de Pep Guardiola tinha 63% de posse de bola, criava, fustigava. Donnarumma colecionava defesas e grandes saídas.
Com o time inglês todo avançado, veio o contragolpe.
Em altíssima velocidade, o talento de três excepcionais jogadores veio à tona.
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Neymar tocou para Messi na direita.
O argentino fez o que já acostumou o mundo a ver. Desceu com a bola dominada, subjugada, submissa. Enquanto Laporte tentava acompanhá-lo. Ele procurou Mbappé.
O passe chegou milímetros atrás do que o francês esperava. Mas o atacante conseguiu um toque genial de calcanhar. E a bola voltou para Messi, que correu mais que Laporte.
O chute foi previsível: mortal.
Sem chance para Ederson.
A bola foi deitar, respeitosa, no fundo do gol do Manchester City.
2 a 0, PSG.
A família real do Qatar comemorava, vibrava, pela família real dos Emirados Árabes ter titubeado, e não ter contratado o excepcional argentino.
Vitória do time francês na partida mais aguardada na fase de grupos da Champions League 2021/2022.
O detalhe é que o jogador de 34 anos está ainda sem ritmo de jogo, e longe da melhor forma física. Mas o talento, o arranque, a consciência e a convicção do melhor do mundo.

A partida foi muito emocionante.
Pep Guardiola fez o que se esperava: tratou de colocar o City, em Paris, como se estivesse em Manchester. Todo no ataque, sufocando o time de Mauricio Pochettino. O catalão sabia o risco que corria. Só não poderia dar espaço para os contragolpes de um time que tem Neymar, Messi e Mbappé.
E, consciente, tratou de colocar duas duplas Sterling e Walker, abertos pela direita, e Grealish e Cancelo, abertos pela esquerda. Se aproveitando exatamente da fraca marcação de Messi, canhoto pela direita, e Mbappé, destro pela esquerda.
Com trocas de passes terminando com inversões para os laterais, o City queria abrir espaço para De Bruyne, Foden e Bernardo Silva, que surgiam como opções para chutar dentro da área.
Nos primeiros minutos, o time inglês chegou a ter 71% de posse de bola. Mas a justiça hoje não estava do seu lado. A arma do PSG veio à tona: os contragolpes em velocidade, treinados à exaustão por Pochettino. Aos sete minutos, Mbappé desceu com sua explosão muscular peculiar, cruzou, Neymar não conseguiu acertar com convicção a bola e ela chegou até o volante Gueye, que acompanhou a jogada. O chute foi no ângulo, indefensável para Ederson.
PSG 1 a 0.

O gol só fez o City avançar ainda mais as suas linhas.
O PSG não teve o menor pudor, mesmo com seu estádio repleto de torcedores, tratou de se defender. Assumindo a postura de contragolpear. Verratti fez uma partida espetacular, travando a intermediária francesa.
O City dominava o jogo, finalizava, mas faltou pontaria e sobrou precipitação no arremate final. E o italiano Donnarumma mostrava porque ficou com a posição de Navas.
O lance que resume a primeira etapa foi a cabeçada de Sterling no travessão, Bernardo Silva fica com o rebote e chuta também no travessão. Lances acompanhados pelo desesperado Donnarumma.
No segundo tempo, Guardiola tratou de comprimir de vez as linhas do PSG. O time de Pochettino marcava em um esquema previsto por Carlos Alberto Parreira há 27 anos: 5-5-0. Cinco defensores, com quatro zagueiros e um volante à frente, protetor. E cinco jogadores espalhados na intermediária. Sem um atacante fixo.
O City pressionava no ataque, com até oito jogadores na intermediária do PSG.
A bola rondou a área do PSG, as chances foram criadas e desperdiçadas.
Quando o massacre era total, surgiu o contragolpe sonhado por Pochettino. E fatal para Guardiola. Neymar serviu Messi na direita, o argentino, que guardou fôlego durante o jogo, correu muito, no setor que mais adora. Serviu Mbappé e recebeu o toque de calcanhar.
O chute foi indefensável para Ederson.
Aos 28 minutos, o mundo reverenciava, de novo, o gênio Messi.
E seu primeiro gol por um clube que não era o Barcelona.
2 a 0.

O Manchester City ainda tentou descontar.
Mas o PSG seguiu firme.
Conseguiu a vitória para dar confiança, impor respeito.
Injusta, sim.
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Depois de quase um mês hospedados no hotel Le Royal Monceau, perto dos Campos Elísios e do Arco do Triunfo, desembolsando quase mil euros (R$ 6,2 mil) de diária, Messi e sua família parecem ter finalmente decidido onde vão morar em definitivo
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