Medo do Santos adia estreia de Daniel Alves. Melhor o fraco Ceará

Apesar de o lateral de 36 anos pedir para jogar o clássico de amanhã, ele será preservado. Uma derrota para o líder poderia abalar a euforia com a contratação

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

09/08/2019 - 07h22 (Atualizado em 20/04/2024 - 12h52)

São Paulo, Brasil

Líder do Brasileiro.

Dono do melhor futebol do país.

Embalado por sete vitórias seguidas.

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O Santos se tornou risco muito grande para a diretoria do São Paulo.

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O medo da frustração de uma eventual derrota pesou, na decisão de não colocar em campo Daniel Alves, amanhã, no Morumbi.

Sua estreia ficará para partida teoricamente muito mais fácil, com quase certeza absoluta de vitória: o limitado Ceará, no domingo, dia 18 de agosto.

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A decisão partiu da diretoria, chegou até Cuca, que já deixou o lateral de 36 anos fora do decisivo treino tático de ontem.

Se dependesse de Daniel, ele estaria em campo.

Mas, apesar do físico privilegiado, a última vez que entrou em campo foi contra o Peru, na final da Copa América, no dia 7 de julho. Depois, foi para a Europa tentar acertar sua ida para o Manchester City ou outra equipe grande.

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Como não conseguiu, não queria ir para a China, optou em jogar no São Paulo. Onde obteve um contrato longo, de três anos, e vencimentos, que não serão menores do que R$ 1,3 milhão mensais. Podendo chegar a R$ 1,7 milhão, dependendo dos bônus, dos eventuais títulos e classificação para a Libertadores.

E foi passar férias no Nordeste.

Além do medo da frustração por uma derrota diante do Santos, o inseguro presidente Leco sabe. O efeito da apresentação de Daniel Alves já prevaleceu. E cerca de 35 mil ingressos já foram vendidos até ontem. A tendência é que chegue perto dos 45 mil até amanhã. O que já pode ser considerado efeito da contratação.

O mesmo se aplica para o espanhol Juanfran, que será apresentado hoje. Será preservado para o Ceará ou até para o dia 25 de agosto, contra outro adversário fraco, o Vasco, no Rio.

"Eu estava enchendo o saco do Raí e do Lugano que queria sentir esse jogo do São Paulo. Eu não sei o que eles acham, mas pedi uns minutos. Espero que eles me ouçam", disse Daniel Alves na sua apresentação.

Mas ele errou.

Deveria ter falado com o inseguro Leco.

Daniel Alves não se deu por vencido.

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Já percebeu que não começará o clássico.

Insiste para ficar na reserva.

Mas a diretoria resiste.

E quer preservá-lo.