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Cosme Rímoli - Blogs

Maicon. Um presente ao Grêmio. Organizadas o tiraram do São Paulo

O inseguro Leco não ousou enfrentar a torcida. E um dos melhores volantes do Brasil foi por apenas R$ 7 milhões para o time de Renato Gaúcho

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Copa do Brasil, Libertadores, Recopa, Gaúcho. Maicon coleciona títulos no Grêmio
Copa do Brasil, Libertadores, Recopa, Gaúcho. Maicon coleciona títulos no Grêmio

Um grande erro de avaliação de Leco.

Assim conselheiros definem ainda hoje a saída de Maicon do São Paulo. 

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O jogador que é um dos principais pilares do competitivo e vistoso Grêmio, campeão da Libertadores, montado por Renato Gaúcho. 

O volante foi vendido por um preço irrisório.


Foram R$ 7 milhões, no final de 2015.

E saiu tão barato pela pressão das organizadas, que resolveram responsabilizá-lo pela péssimo futebol que o São Paulo jogava. E que quase levou o time à Segunda Divisão do Brasileiro, em 2014.


"Foi um enorme erro. O Maicon é um dos poucos jogadores com potencial que estava no Morumbi. A diretoria não deveria se deixar levar pela pressão dos torcedores. Ele tinha garra, liderança. Sua saída, da maneira que foi, para o Grêmio não foi justa. E lá, sem perseguição, ele pôde se firmar, mostrar seu futebol", elogia Muricy.

O ex-presidente Carlos Miguel Aidar não deu o menor respaldo ao volante, quando ele foi escolhido como bode espiatório da torcida. A cada partida que o São Paulo perdia, a cobrança era violenta, cruel ao jogador. Torcedores esperavam no portão de saída do Morumbi para xingá-lo após os jogos.


A gota d'água foram as vaias em uma partida contra o Capivariano. Ele acertou um chute na trave e deu uma assistência para um dos gols, na vitória por 4 a 2, no Morumbi. Bastava ele pegar na bola e era xingado pelas organizadas. Os torcedores comuns passaram também a vaiá-lo.

"Ficam pegando no meu pé. Tudo é o Maicon. Toma gol, a culpa é minha. Time erra passe, a culpa é minha. O presidente está na arquibancada. Fala com ele. Eu estou puto. Não sou moleque. Tenho 30 anos. Estou há três anos aqui e é sempre isso. Trabalho todo o dia, sério. Se eu sou o problema, então peçam para eu sair."

Maicon não teve apoio dos dirigentes no Morumbi. Foi desperdiçado
Maicon não teve apoio dos dirigentes no Morumbi. Foi desperdiçado

E Maicon saiu.

Para agradar as organizadas, Aidar o emprestou para o Grêmio. Ele foi pedido por Luiz Felipe Scolari. Tinha certeza que daria certo no Olímpico. E logo nos primeiros meses foi bem demais.

O São Paulo tinha fixado os seus direitos em R$ 9 milhões. Mas o time gaúcho só ofereceu R$ 7 milhões. O inseguro Leco, já era presidente, e não quis ir contra as organizadas. E o vendeu.

Maicon logo se firmou como um dos melhores jogadores gremistas. E um grande líder de elenco. Com a chegada de Renato Gaúcho, o volante ganhou a confiança e o espaço que precisava.

Se tornou capitão do time.

E ganhou a Copa do Brasil, em 2016. A Libertadores em 2017. E já começou 2018 com a Recopa e o Gaúcho. 

Hoje assinará contrato até dezembro de 2021.

Mesmo com 32 anos.

Se tornou um líder indispensável para Renato Gaúcho.

Pretende terminar a carreira, com 35 anos, no Grêmio.

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Confiante, Maicon melhora a cada ano. Custou uma 'pechincha' ao Grêmio
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Enquanto isso, o São Paulo sofre com seus volantes.

Jucilei e Petros, lentos, fracos marcadores.

Liziero ainda imaturo.

Hudson segue inconstante, inseguro.

"No Grêmio tive todo o apoio e a confiança que precisava", elogia Maicon.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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