Mágoas de Leila continuam. Rony? Só uma postagem. Nada de jogo de despedida. Mas foi chamado de ‘ídolo’ para cutucar o processado Dudu
Presidente do Palmeiras segue deixando muito claro que não tolera ‘traições’, tão comuns no mundo do futebol. Como Rony negociou com o Vasco, apesar de ter acertado com o Atlético, ele saiu sem homenagem. Quanto a Dudu, Leila garante que seguirá com processo
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Dudu trocou mensagem com Rony.
Antes mesmo de o ex-companheiro chegar ao rival Atlético, ele avisou.
Nada de polêmicas e provocações com Leila Pereira.
Fazer de conta que nada aconteceu e seguir sua vida sem mencionar a presidente.
O agora atacante do Cruzeiro poderá sentir no bolso o peso de não se controlar.
Perder a cabeça ao atacar a dirigente, que considera não o ter respeitado na saída do Palmeiras.
Dudu caiu na tentação de revidar as palavras de Leila sobre sua saída.
“O Dudu no meio do ano passado, depois de ter sofrido aquela grave lesão, ficou quase nove meses parado, sendo tratado de uma forma como nós tratamos todos os nossos atletas… ele procurou o Cruzeiro, querendo se transferir para o Cruzeiro. Eu autorizei. O Dudu foi vendido no meio do ano, só não foi formalizado.
“É uma situação completamente diferente. Nós fomos muito claros com o Rony, mas se ele preferir ficar no Palmeiras, ele é atleta do clube, vai continuar no elenco trabalhando. O Rony sairia pela porta da frente. O Dudu saiu pela porta dos fundos.
“E aí vocês (jornalistas) viram tudo aquilo que aconteceu. Foi vendido por um valor relevante para o Palmeiras. Houve o envolvimento de torcida para que ele não fosse, ele não foi. Acabou indo no fim do ano, gerando um prejuízo de milhões para o Palmeiras.”
A ríspida resposta de Dudu foi pesada. Mas ele errou, até judicialmente, ao xingar a dirigente.
“O caminhão estava pesado (de troféus) e mandaram eu sair pelas portas do fundo.
“Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua, senhora Leila Pereira.
“Me esquece.
“VTNC”.
Essas quatro letras, cujo significado vulgar é de conhecimento geral, custaram um processo real, que os advogados de Leila Pereira vão levar à Justiça.
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Na visão da dirigente, Rony também a traiu.
Pouco importa se foi ela primeiro que avisou ao mundo que o ‘ciclo dele havia acabado no Palmeira’. Expôs o atleta de forma grosseira e o desvalorizou como patrimônio do clube que preside.
Viu Rony recusar Santos, Fluminense e Cruzeiro, que não quiseram oferecer o mesmo salário de R$ 1 milhão mais três anos de contrato.
O preço do atacante de 29 anos, 6 milhões de dólares, cerca de R$ 34,5 milhões.
O Atlético aceitou não só essas condições, como trocar, por empréstimo, o zagueiro Bruno Fuchs pelo lateral esquerdo Caio Paulista.
Leila estava feliz.
Tudo acertado com o dono do futebol do clube mineiro, o bilionário Rubens Menin.
Só que a direção do Vasco procurou o pai e empresário de Rony, Hércules Júnior.
E ofereceu R$ 1,5 milhão ao atacante.
Ele aceitou e procurou Leila, dizendo que a negociação seria com o clube carioca.
Leila ficou enfurecida.
Sentiu que, outra vez, estava sendo traída.
“O Palmeiras é um clube sério. Ou ele vai para o Atlético ou ficará aqui até o final de contrato.”
Rony seria reserva do reserva.
Estêvão é o dono da posição, lado direito ofensivo.
E Facundo Torres, o suplente.
O executivo Anderson Barros avisou a Rony, a presidente não iria recuar.
Diante desse quadro, Hércules Júnior voltou atrás, avisou ao Vasco.
E fechou contrato com o Atlético.
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Com essa conversa com os vascaínos, Rony perdeu o direito a qualquer homenagem de vulto.
Uma grande reunião da direção com o jogador, com imprensa registrando.
Jogo de despedida no final do ano.
Nada.
A não ser uma montagem nas redes sociais, que um garoto de 20 anos pode fazer em 15 minutos.
Mas, nessa postagem, Rony teve o privilégio de ter sido chamado de ‘ídolo’, algo que Dudu não foi.
Uma cutucada certeira.
Hércules Júnior e o filho decidiram acatar o conselho de Dudu.
E, embora estejam magoados com o Palmeiras, não retrucaram.
“Foi muito mimimi”, disse Rony, desviando o foco para a imprensa.
Para não enfrentar Leila.
Vale destacar que a saída dos dois jogadores teve a ‘bênção’ de Abel Ferreira.
A dirigente se comprometeu a não tocar mais no nome dos dois.
E vai seguir a vida.
Ficou magoada com a dupla.
Mas marcou posição e serve como aviso aos outros jogadores que seguem no Palmeiras.
Com a diferença que Dudu terá de lidar com um processo pela ofensa à presidente.
“Se eu fosse homem, ele não iria me xingar.
“Então o caminho é o processo…”
Dessa briga jurídica Rony escapou...
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