Luxemburgo, como queria Galiotte. Exorcizando Felipão e Mano
O Palmeiras estreou não só vencendo o Tigre. Em plena Argentina, o time não recuou, como fazia. Ganhou por dois gols, mas poderia ter goleado
Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli
São Paulo, Brasil
O Palmeiras se impôs na Argentina.
Venceu fácil o Tigre, na sua estreia na Libertadores, de 2020.
Mas mesmo Vanderlei Luxemburgo, especialista em autopromoção, sabe da diferença técnica entre os times.
O Tigre está na Segunda Divisão argentina, em quinto lugar.
Leia também
Luxemburgo vê Palmeiras favorito na Libertadores: 'Time preparado'
Palmeiras joga bem e bate o Tigre por 2 a 0 na estreia da Libertadores
Vexame. Globo anuncia documentário e Ronaldinho é detido
Daniel Alves, o mais importante. Gabigol é o ídolo da América do Sul
Tiago Nunes e torcida barram volta de Elias ao Corinthians
Com possibilidade real de não subir.
Tem um elenco muito fraco.
"Não fizemos aquela partida fantástica", reconhecia o técnico.
Mas o que agradou a diretoria palmeirense foi a postura do time.
Depois que Luiz Adriano marcou 1 a 0, aos 15 minutos do primeiro tempo, a equipe brasileira continuou atacando.
Bem ao contrário do que era com Luiz Felipe Scolari e na rápida e deplorável passagem de Mano Menezes pelo Palestra Itália.
Luxemburgo teve o mérito de não recuar o time, buscando os contragolpes.
Seguiu com seu time marcando forte a partir da intermediária do Tigre.
A escalação de Dudu, Willian, Roni e Luiz Adriano começando a partida foi uma decisão importante.
A movimentação dos quatro atacantes desmantelou o sistema defensivo do Tigre.
Dudu jogou como gosta.
Como meia.
Além do segundo gol, belíssimo de Willian, aos 19 minutos do segundo tempo, o Palmeiras acertou a trave duas vezes. Teve um pênalti não marcado em Willian. E desperdiçou três chances claras.
Luxemburgo gostou do que viu.
Mesmo com Ramires com futebol inconstante.
A saída de bola melhorou com ele e Bruno Henrique.
O treinador apostou outra vez no jovem volante Gabriel Menino, improvisado na lateral direita. Por conta do seu poder de marcação.
E foi até que bem.
Enquanto teve fôlego, Mathias Viña se impôs.
Marcou e ajudou o ataque.
O Palmeiras saiu da Argentina com moral.
E a certeza que a mentalidade mudou na Libertadores.
Como o presidente Mauricio Galiotte exigia.
O time tendo coragem de atacar.
Dentro e fora de casa.
Como sempre foi a história do Palmeiras...
Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.