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Luiz Adriano pagou pelo 'cala a boca'. Sai do Palmeiras, como Leila havia prometido à Mancha Verde

Atacante de 34 anos decidiu aceitar a rescisão com o Palmeiras. O jogador custava R$ 1,1 milhão por mês. Por pressão da torcida e isolamento no time, acabou escolhendo ir embora. Apesar de contrato até junho de 2023

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

Luiz Adriano foi isolado, banido do contato com o time. Decidiu aceitar o acordo
Luiz Adriano foi isolado, banido do contato com o time. Decidiu aceitar o acordo Luiz Adriano foi isolado, banido do contato com o time. Decidiu aceitar o acordo

São Paulo, Brasil

Foi uma guerra de nervos.

E que não foi aliviada com a chegada de Leila Pereira à presidência.

Pelo contrário.

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Luiz Adriano pensou que teria nova chance no Palmeiras neste ano.

Com direito até a ser inscrito no Mundial.

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Mas a nova presidente tem se mostrado muito mais rígida em relação ao dinheiro do que o seu antecessor, Mauricio Galiotte.

Ela sabia muito bem que Luiz Adriano tinha contrato até junho de 2023. E que teria direito a receber cerca de R$ 1,1 milhão entre luvas e salários, mensalmente, até lá. 

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Só que a dirigente, com profunda relação com a principal organizada do Palmeiras, a Mancha Verde, sabia que seria cobrada em relação ao apelo que os torcedores fizeram quando ela ainda era candidata à presidência. De que o jogador não vestisse mais a camisa do clube depois de ela assumir o cargo.

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A cúpula da Mancha não perdoava o que considerava falta de empenho do atacante. E a relação se transformou em ódio de vez quando ele marcou um gol contra o Sport, pelo Brasileiro, em outubro. O jogador mandou as organizadas, que o vaiavam, "calarem a boca". 

A declaração de guerra se transformou em eterna. 

Luiz Adriano fará 35 anos em abril. Ele sabia que seu contrato era excelente. E sabia que jogador "fora dos planos", como Guerra, ficou recebendo sem jogar, treinando à parte, no clube.

Só que não foi só a Mancha Verde que se revoltou contra ele. Outras organizadas também. E o que passou a acontecer? O jogador passou a ter receio de se encontrar com torcedores. Suas redes sociais são filtradas. Reclamações, palavrões e eventuais ameaças não eram publicados.

Luiz Adriano era tratado desta maneira nas redes sociais
Luiz Adriano era tratado desta maneira nas redes sociais Luiz Adriano era tratado desta maneira nas redes sociais

Ao contrário do que aconteceu com Guerra, com Galiotte presidente, a ordem era isolar completamente Luiz Adriano do restante do elenco. 

O clima foi ficando cada vez pior para o atacante, treinando sozinho. E em horários que não eram os mesmos do restante do time.

Além disso, com uma carreira importante, surgiram interessados. Mas Leila se recusava a pagar parte dos salários do atacante. Quem quisesse levá-lo por empréstimo que arcasse com R$ 1,1 milhão por mês.

O Internacional foi o clube que mais se mostrou interessado.

O empresário do jogador, Gilmar Veloz, também entendeu que "não valeria a pena" seguir treinando sem entrar em campo por um ano e meio.

E negociou com a direção do clube a rescisão.

Ela aconteceu ontem, e foi divulgada hoje.

Houve um meio-termo.

O jogador receberá parte dos 17 meses que tinha de compromisso.

O Palmeiras se livra de um dos maiores salários, que não rendia.

E Leila cumpriu a promessa feita à Mancha Verde.

Final "feliz".

Foram 106 partidas e 32 gols.

Em 2021, ele marcou apenas cinco vezes.

A última, com direito a "cala a boca".

O que selou sua história no Palmeiras.

Não se desafia a principal organizada.

Não com Leila Pereira como presidente...

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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