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Cosme Rímoli - Blogs

Leila e Textor. Pacto de não agressão. Para não atrapalhar Palmeiras e Botafogo. Deixaram de se xingar. Americano quer reconciliação...

Os dois dirigentes que já se ofenderam, decidiram não se manifestarem sobre os conflitos que têm, antes da partida decisiva entre Palmeiras e Botafogo, no Mundial. Mas harmonia ainda não existe entre os bilionários

Cosme Rímoli|Cosme RímoliOpens in new window

Leila Pereira e John Textor não querem perturbar os jogadores de seus clubes às vésperas das oitavas. Paz total ainda não existe Reprodução/CBF

O que eu acho é que ele é um louco.

“Esse senhor, com o perdão da expressão, é um idiota. O que esse John Textor está achando é que o Brasil é uma bagunça e que as autoridades não tomam providência nenhuma.

“Para se coibir isso, acho que esse homem tem que ser banido do futebol brasileiro.”

Leila Pereira, no dia 22 de abril de 2024.


No dia 3 de junho, também do ano passados, o Botafogo divulga que John Textor teria entrado com um processo de calúnia e difamação, contra Leila Pereira.

Este foi o auge do confronto entre os bilionários que comandam o Palmeiras e o Botafogo.


Depois, a busca pela formação de uma liga só no futebol brasileiro e de maior poder dos clubes junto à CBF, mudaram o cenário.

Os dois recolheram suas armas.


A guerra começou quando o Palmeiras conseguiu vencer o Brasileiro de 2023, se aproveitando da estagnação do Botafogo.

Textor disse ter provas que o Brasileiro foi manipulado a favor do clube paulista.

Leila ficou revoltada.

A ‘prova’ de Textor foi dizer que uma empresa conseguiu encontrar lances suspeitos nas partidas do time de Abel Ferreira. Só que o bilionário norte-americano acabou desmentido.

O alemão Carsten Koerl, CEO da empresa Sportradar, contratada por Textor foi claro.

“Não houve manipulação nos jogos do Brasileiro de 2023″, no dia 24 de abril.

Desde então, silêncio absoluto.

Os dois dirigentes têm evitado se atacar.

Textor foi além.

Ergueu a bandeira da paz.

“Leila e eu podemos ter nos chamados de loucos (um argumento que já esqueci) no passado, mas esse pensamento não é uma loucura — é exatamente o que o Brasil precisa para capitalizar em oportunidades para inovar e crescer.

“A grande participação do futebol brasileiro na Copa do Mundo de Clubes é apenas o começo dessas oportunidades, e precisamos de grandes líderes para que essas ideias evoluam e cresçam.”

Ele escreveu nas suas redes sociais.

As desculpas não foram aceitas publicamente por Leila.

Mas assessores, tanto de Leila, como de Textor, recomendaram que evitem confrontos desnecessários antes da partida de sábado.

A alegação destes profissionais é que tanto Abel Ferreira quanto Renato Paiva teriam a preparação para o jogo atrapalhada.

Eles são bilionários e sabem o valor do dinheiro.

A vaga para as quartas do Mundial de Clubes vale R$ 72 milhões.

Mais da metade reservada ao campeão da Libertadores, R$ 133 milhões.

E do prestígio em ter a equipe entre as oito melhores do planeta.

A paz entre eles não está decretava.

Mas eles vivem um período de armistício, que é um pacto silencioso de não agressão.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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