São Paulo, Brasil
Um zagueiro como Kannemann.
Um atacante como Rony.
Um lateral esquerdo como Dodô.
Esses são os três pedidos de Vanderlei Luxemburgo para Mauricio Galiotte.
Depois da estratégia 'baciada para tentar acertar um', de Alexandre Mattos, a meta do Palmeiras é buscar poucos mais reforços certeiros.
A prioridade é um zagueiro experiente, de personalidade forte, um líder, de grande explosão muscular. Exatamente como Kannemann, velho sonho de Galiotte. A dificuldade é enorme, o Grêmio não quer vender o defensor argentino.
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É peça fundamental de Renato Gaúcho.
Mesmo assim, agentes sondam a possibilidade.
Se não for possível, a busca será no mercado Exterior.
Dedé, com muitos problemas físicos, foi descartado, por enquanto.
Rony segue o imbróglio. O Palmeiras ofereceu mais dinheiro que o Corinthians. Só que o clube japonês Albirex Niigata foi à Fifa, alegando que o brasileiro foi embora, sem respeitar seu contrato. E a multa é de R$ 40 milhões.
Esta situação travou sua vida no Athletico.
Luxemburgo não abre mão de um atacante veloz e com talento para jogar no lado esquerdo do campo, deixando o direito para Dudu. Como referência, Luiz Adriano está aprovado.
Ao contrário de Diego Barbosa e Victor Luiz. O primeiro não consegue criar jogadas ofensivas e o segundo segue afobado no ataque. E marcando mal.
O Palmeiras decidiu acompanhar de perto a situação de Dodô. Ele saiu do Cruzeiro, mesmo com o clube mineiro tendo a obrigação de comprá-lo da Sampdoria, após o empréstimo.
O clube mineiro, rebaixado para a Série B, não quis.
O caso também pode chegar à Fifa.
Veja também: Empolgante Corinthians dá a Florida Cup ao burocrático Palmeiras
Mas o treinador palmeirense quer um lateral habilidoso, que saiba marcar e, principalmente, atacar. Exatamente como Dodô.
Ou seja, esperto que é, Luxemburgo vai capitalizar a conquista da Florida Cup. Mesmo com seu time sem mostrar brilho algum.
Ele quer aproveitar o início positivo e convencer Galiotte que o time precisa pelo menos de três jogadores.
Que cheguem para vestir a camisa.
Nada de 'baciada', como chamam os conselheiros.
A época de Alexandre Mattos está enterrada...