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Indicado por Carille ao futebol japonês, sondado por clubes médios brasileiros, Jô segue se sentindo massacrado

O atacante de 35 anos não quer pensar em aposentadoria. Magoado com a rescisão com o Corinthians, por medo dos torcedores, ele vê como hipocrisia a revolta por ter ido ao pagode, mesmo em tratamento médico

Cosme Rímoli|Do R7 e Cosme Rímoli

A cena que pôs fim à terceira passagem de Jô pelo Corinthians. Samba enquanto o time jogava
A cena que pôs fim à terceira passagem de Jô pelo Corinthians. Samba enquanto o time jogava A cena que pôs fim à terceira passagem de Jô pelo Corinthians. Samba enquanto o time jogava

São Paulo, Brasil

Quatro partidas no Brasileiro.

Faltaram três jogos para impedir que Jô atuasse em outro clube da Série A.

Ou seja, está livre no mercado, depois de sua rescisão com o Corinthians.

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Aos 35 anos, mesmo com a situação financeira resolvida, o atacante quer continuar com sua carreira de 19 anos.

Ele e seu empresário, Beto Fedato, estudam uma maneira "perfeita" para que possa seguir atuando, depois do histórico de vários problemas disciplinares na carreira.

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Aceitar assinar um contrato com cláusulas específicas que protejam o clube que decidir ter o jogador no seu elenco.

E que permitam a rescisão imediata, sem a necessidade de acordo financeiro, como aconteceu no Corinthians.

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Será uma segurança para quem se interessar por seu futebol.

O futebol brasileiro segue carente de atacantes definidores, como o ex-corintiano.

Empresários que representam clubes médios avaliam com dirigentes a possibilidade de contratar Jô.

Desde que existam mesmo essas cláusulas para respaldar a equipe.

Beto Fedato segue repetindo que o atacante já foi sondado por alguns clubes.

Entre eles está, com certeza, o V-Varen Nagasaki, equipe da Segunda Divisão japonesa, que tem desde a semana passada Fabio Carille como treinador.

Carille o indicou.

Jô e Carille têm ótimo relacionamento. Foram campeões juntos em 2017
Jô e Carille têm ótimo relacionamento. Foram campeões juntos em 2017 Jô e Carille têm ótimo relacionamento. Foram campeões juntos em 2017

Mas terá de convencer os dirigentes do V-Varen de que Jô não abandonou o Nagoya Grampus. O clube japonês da Primeira Divisão move um processo na Fifa, alegando que o brasileiro desapareceu, mesmo com contrato vigente, em 2020.

Jô tirou suas redes sociais do ar depois da rescisão com o Corinthians.

Mesmo desligado do clube, seguia sendo atacado por torcedores revoltados com suas atitudes. Principalmente a de ter ido a um pagode, mesmo sob tratamento médico. E de ter participado de roda de samba, cantando e tocando tam-tam animado, enquanto o Corinthians perdia para o Cuiabá.

O atacante, que pediu a rescisão por medo dos torcedores (seu carro já havia sido apedrejado no ano passado), segue com o discurso de que foi injustiçado.

"Se [o Corinthians] tivesse ganho [do Cuiabá], será que eu seria massacrado? Fico triste porque não é só comigo que acontece isso. O mundo tem muitos juízes. Parece que só aquela pessoa fez coisa de errado."

"Ninguém nunca foi no pagode", disse ele, em tom irônico.

"Após cumprir meu trabalho, fazer o tratamento da lesão, eu tenho que fazer aquilo que a internet fala, que alguém quer", desabafou à rádio 365.

O atacante insiste que seguirá jogando futebol.

As chances de voltar ficarão maiores com as cláusulas que garantem a rescisão automática em caso de indisciplina.

É uma situação constrangedora.

Ainda mais para um jogador que atuou pelo Corinthians, Manchester City, Everton, Internacional e Atlético Mineiro, entre outros clubes.

Mas a culpa não é de ninguém.

A não ser do próprio atacante.

Que recebia R$ 700 mil por mês no Corinthians.

E tinha contrato até o fim de 2023...

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