Vergonhoso. Feixe de laser no rosto de Salah, antes da cobrança de pênalti. Deslealdade
Reprodução/ESPNSão Paulo, Brasil
Indecente.
A classificação do Senegal para a Copa do Mundo, eliminando o Egito, de Salah, nos pênaltis, por 3 a 1, depois de devolver a derrota por 1 a 0, teve um lado sensacional.
O grande time de Mendy, melhor goleiro do mundo, do excelente atacante Mané, da geração de jogadores de Aliou Cissé, que povoa o continente europeu, mereceu ficar com sua vaga no Catar em campo. O campeão africano confirmou sua participação na terceira Copa do Mundo da história.
Mas a indecência partiu das arquibancadas do estádio Abdoulaye Wade, em Dacar.
Com a inacreditável cumplicidade do árbitro Mustapha Ghorbal, torcedores tiveram interferência absurda e indecente no jogo.
El Shenawy 'fuzilado' por laser. Absurdo
Reprodução/ESPNForam dezenas de feixes de laser que acompararam os olhos do goleiro El Shenawy e dos jogadores egípcios durante o jogo. E, principalmente, na decisão por pênaltis.
A começar por Salah, que isolou a bola, por cima do travessão. Por Zizo, que cobrou para fora. Mesmo El Solia, que viu o seu chute beijar o travessão e entrar. Passando por Mostafa Mohamed, que cobrou do lado direito, facilitando a defesa de Mendy.
Todos eles estavam com seus rostos praticamente verdes, cobertos por feixes de laser, que atrapalhavam a visão dos atletas.
O juiz argelino Mustapha Ghorbal não deveria ter autorizado o jogo e, muito menos, os pênaltis, com esse prejuízo absurdo aos egípcios. Deveria ter exigido do policiamente a retirada dos torcedores com canetas laser.
Não será surpresa se a Federação Egípcia exigir a anulação do jogo eliminatório.
Não é possível que a Fifa seja conivente com o que aconteceu hoje em Dacar.
Por mais bonita que seja a festa senegalesa.
Um árbitro amedrontado pela importância do jogo pode se fazer de cego, ser conivente.
Laser durante pênaltis que valeram vaga na Copa
Reprodução/ESPNMas não a confederação responsável pelo futebol no mundo.
Esta é a expectativa.
Mas serão os bastidores, a guerra política e de influência que definirão.
Se a indecência que aconteceu em Dacar será confirmado.
Caso seja, quem perde não é o Egito.
Mas a dignidade do futebol...
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